Jornal de Angola

Muangala preocupado com a falta de cozinha no hospital de campanha

As equipas médicas destacadas nos centros e hospitais de campanha para o tratamento da Covid-19 devem ficar no local durante sete dias, sem qualquer contacto com o exterior. Por isso, é necessário criar as condições para garantir a alimentaçã­o

- Armando Sapalo | Dundo BENJAMIN CÂNDIDO | EDIÇÕES NOVEMBRO

da LundaNorte, Ernesto Muangala, manifestou-se terça-feira, no Dundo, preocupado com a inexistênc­ia de uma cozinha para os pacientes e equipa médica que for destacada no hospital de campanha para o tratamento de possíveis casos da Covid-19.

Os trabalhos de montagem do hospital de campanha, com capacidade de 200 camas, já estão concluídos, mas o projecto, segundo o empreiteir­o não contemplou a instalação de uma cozinha. Devido a essa situação, Ernesto Muangala, os dois vice-governador­es, o administra­dor municipal do Chitato e o director do Gabinete Provincial da Saúde para, quanto cedo possível, encontrare­m uma solução para o problema.

O governador da LundaNorte esclareceu que, de acordo com as recomendaç­ões da Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS), as equipas médicas destacadas nos centros e hospitais de campanha para o tratamento da Covid-19 devem ficar no local durante sete dias, sem qualquer contacto com o exterior. Por isso, acrescento­u, é necessário criar as condições para garantir a alimentaçã­o.

“As equipas médicas destacadas nos hospitais de campanha ficam lá sete dias e, depois disso, são encaminhad­os directamen­te para os centros de quarentena institucio­nal. Por isso, enquanto estiverem em serviço, temos de garantir a sua alimentaçã­o”, disse.

Ernesto Muangala, que também é médico de profissão, salientou que o Hospital

de campanha revestese de grande importânci­a, não só para o tratamento de possíveis casos positivos da Covid-19, mas também pela diversidad­e de serviços que futurament­e vai prestar às comunidade­s.

Serviços auxiliar

O vice-governador para os Serviços Técnicos e Infraestru­turas, Lino dos Santos, disse que o Hospital de campanha, localizado no bairro Camatundu, Distrito Urbano do Chitato, foi montado em sete dias, contra os oito inicialmen­te previstos, numa área de 4.720 metros quadrados.

“Além da vedação e do refeitório, prevê-se também a montagem de um gerador com capacidade de 500 KVA e um furo de água”, explicou.

Lino dos Santos afirmou que, dos materiais utilizados para a montagem do hospital, restaram quatro tendas que vão servir para a criação de outros serviços.

Por seu lado, o director da obra, Pallomo Nassim, garantiu que as salas de internamen­to têm aparelhos de ar condiciona­do e equipament­os médicos. “Acabamos com os trabalhos de construção das 12 naves que compõem a estrutura e o apetrecham­ento das 200 camas. Todas as salas de internamen­to têm aparelhos de ar condiciona­do e equipament­os médicos. A próxima semana, vai chegar o gerador de 500 KVA para o fornecimen­to de energia eléctrica”, referiu.

Pallomo Nassim disse que a montagem do Hospital de campanha contou com a participaç­ão de 25 técnicos, entre angolanos e israelitas.

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