Mais de 20 mil toneladas são produzidas por Luanda
As empresas Solmar e Kamwe-Kamwe, ambas sediadas na capital do país, são responsáveis pela oferta de 22.350 toneladas de peixe congelado disponível no mercado nacional.
De acordo com o Ministério da Economia e Planeamento, o total da oferta nacional é de 280.950 toneladas.
Individualmente, a Solmar detém uma capacidade de produção estimada em 21.900 toneladas/ano e está em armazém, de momento, um total de 500 toneladas. Já a KamweKamwe, sem quantidades armazenadas, possui uma capacidade produtiva anual de 450 toneladas.
As províncias do litoral, sobretudo Benguela e Namibe, são outros potenciais fornecedores de peixe congelado ao mercado nacional cuja capacidade identificada pelo Jornal de Angola está por apurar.
Há, todavia, as outras províncias, casos do Cuanza-Sul (Sumbe e Porto Amboím), Bengo, Cabinda e Zaíre, que continuam a dedicar-se a actividade de pesca continental e que abastecem em quantidades moderadas as famílias e algum peixe para importação para os países vizinhos.
Na rubrica "Minuto da Produção Nacional", emitido na Rádio Nacional de Angola (RNA) e Televisão Pública de Angola (TPA), claramente em falta no Jornal de Angola ou outro veículo da imprensa escrita, o Ministério da Economia e Planeamento divulga em um minuto peças vídeo/sonoras que visam esclarecer a público especializado sobre os maiores produtores nacionais, suas capacidades produtivas, quantidadesdemercadoriasemarmazéns e respectivos preços.
No espaço é emitida informação sobre um conjunto alargado de matérias inseridas no âmbito do PRODESI e que o país tem necessidade de conhecer.
Com o programa , o Executivo quer reverter a tendência actual de importação e incentivar a aprodução interna de alimentos.
Esta medida visa, de igual modo, aliviar a pressão que se faz à Balança de Pagamentos e que semana após semana contribuam na queda dos níveis de Reservas Internacionais.
O BNA também aliou-se às medidas em curso, para que as reservas se mantenham em níveis aceitáveis.