Jornal de Angola

João Pintar rescinde contrato com Ferrovia

- Sérgio V. Dias Juscelino da Silva

Agora é uma certeza. João Pintar da Silva já não é treinador da equipa do Ferrovia do Huambo. A informação foi confirmada ontem, ao Jornal de Angola, pelo próprio técnico, que evocou razões “meramente pessoais”.

O treinador, que orientou pela primeira vez uma equipa no Girabola, a maior prova do futebol nacional, em 1998, diz ter “ponderado bastante” e por fim tomou a decisão de não se manter no comando técnico da equipa locomotiva do Planalto Central.

Nascido a 8 de Janeiro de 1968 na localidade de Caimbambo, em Benguela, João Pintar que tinha contrato válido com a turma do Huambo até Maio do corrente ano, diz que vai reflectir seriamente sobre o futuro como treinador, mas não descarta a possibilid­ade de abraçar um novo desafio na carreira. “Por enquanto estou focado simplesmen­te na minha família. Depois, vêse o resto”, disse.

Além do Ferrovia e do então Onze Bravos do Maquis do Moxico, que agora ostenta a designação de FC Bravos do Maquis, com que se estreou no Girabola, em 1998, o experiment­ado técnico já orientou outros emblemas nacionais na I Divisão.

Sporting do Bié (em 2004) e Académica do Soyo (2005) são as outras duas equipas que João Pintar dirigiu no Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão.

No Campeonato Nacional da segunda divisão, vulgo Segundona, orientou além do FC Bravos do Maquis (1998), o Grupo Desportivo Chicoil do Cuando Cubango (1999), Sporting do Bié (2003), Académica do Lobito (2007), Petro do Huambo (2008) e Ferrovia do Huambo (2017), respectiva­mente.

Com o rompimento amigável do contrato com a equipa locomotiva, João Pintar vê, assim, coarctada a hipótese de dar continuida­de ao projecto traçado para a próxima época, que passava, em primeira instância, pela permanênci­a na I Divisão.

Promovido em 2019 ao Girabola, o Ferrovia do Huambo terminou a competição interrompi­da na 14ª posição, com 20 pontos. Em 23 jogos, a equipa venceu quatro, empatou oito e perdeu 11, tendo marcado nove golos e consentido 25.

O médio-ofensivo, Karanga, vai deixar o Petro de Luanda no final do próximo mês de Julho, soube o Jornal de Angola diante de fonte próxima ao jogador.

O jogador não chegou acordo com a direcção do Petro de Luanda liderada por Tomás Faria, para renovação do vinculo laboral, e vai deixar o clube no final do contrato.

O atleta foi chamado para negociar o contrato com a direcção do clube, mas as partes não chegaram a acordo, e o médio vai mesmo deixar o "Catetão". Karanga já se despediu dos antigos colegas de equipa e todo o staff ligado ao futebol dos tricolores.

A fonte assegurou ao Jornal de Angola que o influente médio já tem na mesa várias propostas, e está analisá-las. A que melhor o satisfazer vai, certamente, merecer maior atenção. Karanga chegou à equipa tricolor em 2018, depois de terminar o vínculo com o Interclube. De 28 anos, o jogador disputou 51 jogos com a camisola do Petro de Luanda, e marcou apenas um golo.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO Razões pessoais ditaram rescisão do vínculo laboral

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