Ariclene e Petro terminam contrato
O lateral esquerdo do Petro de Luanda, Ariclene Oliveira, 27 anos, disse estar aberto a propostas de clubes que pretendam contar com os seus préstimos na próxima época, após terminar o vinculo contratual com os petrolíferos, sete temporadas depois.
O experiente jogador revelou, ontem ao Jornal de Angola, que já foi contactado por alguns clubes do Campeonato Nacional, mas espera pela formalização das propostas.
“Terminei o contrato com o Petro, em Maio último, e não houve acordo para renovação. Daí que sou um atleta livre, para poder assinar por outro clube. Já existiram alguns contactos, mas ainda tudo abstracto, porque não houve propostas formais”, revelou o jogador, que conquistou uma Taça de Angola ao serviço do conjunto tricolor.
O camisola 3 manifestou o desejo de representar um clube que luta pelo título do Girabola, ou caso seja possível, regressar para Europa, de onde veio para vestir a camisola do Recreativo do Libolo, onde foi campeão, antes de rumar para o Petro de Luanda.
“Naturalmente gostaria de assinar por algum clube que luta pelo título, inclusive, se pudesse, regressar a Europa, onde joguei antes de vir para Angola. Mas tudo está em aberto, e vamos ver como vão correr as coisas”, disse o jogador, campeão pelo Recreativo do Libolo, em 2012.
Ariclene garantiu sair do emblema mais titulado do país, 15 conquistas, sem qualquer mágoa e acredita ter-se tornado melhor profissional. “Não saio magoado, de maneira alguma, do clube. Pelo contrário, saio de cabeça erguida, fiz muitos amigos e com certeza com o sentimento de ser um melhor profissional. Espero ter deixado referências para a nova geração”, garantiu, sem ressentimentos pela saída.
O lateral esquerdo falou em injustiça, quando questionado sobre a anulação da época 2019/2020, devido à luta contra a propagação da pandemia da Covid-19, quando faltavam apenas cinco jornadas para o final da competição.
“Sinceramente, acho uma anulação injusta, porque faltavam simplesmente cinco jornadas para o campeonato terminar e acho que com uma boa organização, como a de alguns países africanos, poderíamos finalizar sem colocar em risco a saúde dos integrantes. Podíamos, por exemplo, todos jogar numa outra província, onde não houvesse casos da Covid19, sem público, ou como fizeram noutros países, dar o título a quem liderava a prova”, concluiu o jogador.