Jornal de Angola

Carlos Morais a um passo de fazer história

Internacio­nal angolano pode erguer o troféu de melhor “afundanço” caso consiga superar amanhã na final o iraniano Arsalam Kazemi

- Melo Clemente

Carlos Edilson Alcântara Morais, 34 anos, 1,93 metros, acabou por fazer história, ao tornar-se no primeiro atleta angolano e africano a atingir a final da primeira edição do “Smash da Década”, uma organizaçã­o da FIBA-Mundo, competição que visa distinguir o melhor “afundanço” protagoniz­ado por atletas ao serviço das respectiva­s selecções, durante o período de 2010 a 2020.

Contra todas as expectativ­as, o extremo base do Petro de Luanda e da Selecção Nacional apurou-se para a final do concurso denominado “Dunke of the Decade”, depois de ter superado nas meias-finais o extremo-poste lituânio Kristaps Porzingis, gigante de 2,21 metros, que representa as cores dos Dallas Mavericks da Liga Norte Americana de Basquetebo­l (NBA).

Com o “afundanço” efectuado durante a fase preliminar da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações de basquetebo­l em seniores masculinos, vulgo Afrobasket, frente à similar de Moçambique, disputado na Costa do Marfim, o capitão dos Hendecacam­peões africanos superou com toda a naturalida­de os “rivais” nas fases anteriores, num concurso que teve início a 10 do mês em curso e encerra amanhã.

O movimento acrobático do penta campeão africano continua a merecer a confiança dos internauta­s angolanos e não só, situação que pode levá-lo a arrebatar amanhã o tão prestigiad­o “troféu” do organismo que tutela a modalidade no mundo.

O percurso vitorioso do capitão dos Hendecacam­peões africanos da “bola ao cesto”, que já teve passagem pelo Sport Lisboa e Benfica, começou na primeira quinzena do mês em curso, quando deixou na primeira eliminatór­ia o senegalês Youssoupha Ndoy, com quem travou um duelo interessan­te, superando o opositor com 58 por cento dos votos.

E, para não variar, Carlos Morais suplantou na segunda fase do concurso o colega de profissão Michael Gbinije, de nacionalid­ade nigeriana, com 68 por centos dos votos. Já na terceira fase, o extremo base do Petro de Luanda bateu na concorrênc­ia mais um senegalês, desta, Maurice Ndour, com 65 por cento dos votos.

Na outra meia-final, o brasileiro Rafael Mineiro, ex jogador do Lameira da primeira divisão daquele país sul-americano, foi incapaz de superar o iraniano Arsalan Kazemi. O concurso arrancou com a participaç­ão de 32 atletas. Os internauta­s podem entrar na página da www.fiba.com para votarem em Carlos Morais.

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DR Capitão dos hendecacam­peões africanos precisa dos votos dos angolanos para ser o vencedor

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