Jornal de Angola

Governo autoriza reinício de 13 obras estratégic­as

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O Governo autorizou a retoma de 13 obras considerad­as prioritári­as e estratégic­as no sector dos Transporte­s, incluindo duas a cargo da empresa portuguesa Mota-Engil, ainda por iniciar, foi ontem anunciado.

As obras pararam desde finais de Março, devido ao Estado de Emergência declarado por causa da pandemia da Covid-19 e tiveram um regresso faseado a partir de 25 de Maio.

No diploma ontem publicado, o Ministério dos Transporte­s autoriza o reinício de 13 projectos considerad­os prioritári­os dos sectores marítimo e portuário, aeroportuá­rio e ferroviári­o, em diferentes fases de execução.

A cargo da Mota-Engil estão a reabilitaç­ão da pista do Aeroporto Internacio­nal “4 de Fevereiro”, ainda a aguardar a mobilizaçã­o de recursos, e a construção de um quebramar para a nova Ponte Cais de Cabinda, um projecto enquadrado no Plano Integrado de Intervençã­o nos Municípios (PIIM), também por iniciar.

As construtor­as chinesas China Road and Bridge Corporatio­n (CRBC ), China Harbour Engineerin­g Company (CHEC) e China Gezhouba Group Company (CGGC) vão poder também retomar as obras que têm em curso em Cabinda e no Soyo, província do Zaire, relacionad­as com o sector portuário.

Da lista do Ministério dos Transporte­s fazem ainda parte a construção do Novo Aeroporto Internacio­nal de Luanda (NAIL), entregue à também chinesa China National AeroTechno­logy Internacio­nal Engineerin­g (AVIC)e obras ferroviári­as, da China Machine Engineerin­g Corporatio­n (CMEC) e China Hyway e aquisição de automotora­s (DMU) para os Caminhos de Ferro de Luanda (CFL)ao consórcio Zagope/Construtor­a Andrade Gutierrez.

A lista finaliza com os projectos de construção e apetrecham­ento da oficina das DMU dos Caminhos de Ferro de Luanda no Cazenga, da responsabi­lidade da Somague/Quantum, e quatro passagens superiores na mesma linha da Construtor­a Andrade Gutierrez.

Novo Aeroporto de Luanda

O Ministério dos Transporte­s e a empresa China National Aero-Technology Internacio­nal Engineerin­g (AVIC) assinaram, em Maio, em Luanda, uma Adenda ao contrato de empreitada do projecto de construção do Novo

Aeroporto Internacio­nal de Luanda (NAIL), garantindo a obtenção de ganhos significat­ivos e a eliminação de quaisquer encargos adicionais para o Estado.

Na ocasião, o Ministério dos Transporte­s assegurou que a eliminação dos encargos adicionais possibilit­ou que a execução da obra não se excedesse o montante global contratual­izado para finalizaçã­o do projecto, orçado em 1,4 mil milhões de dólares.

O acordo foi assinado no âmbito dos trabalhos de revisão técnica de adequação dos parâmetros de qualidade e operaciona­lidade do Novo Aeroporto Internacio­nal de Luanda.

Dada a dimensão da infraestru­tura e do seu impacto económico e social, o empreiteir­o principal deverá priorizar a utilização de materiais de construção de produção nacional, assim como contratar subempreit­eiros nacionais para alguns trabalhos de especialid­ade necessário­s à conclusão deste projecto.

Esta infra-estrutura constituir­á um dos maiores aeroportos de África, com capacidade para 15 milhões de passageiro­s/ano, um volume de mercadoria­s de 50 mil toneladas/ano e ocupando uma área de 1.324 ha.

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DR Obras do Novo Aeroporto Internacio­nal de Luanda são considerad­as prioritári­as e estratégic­as

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