Fábrica de enchidos baixa produção
A fábrica de carnes Valinho com uma capacidade instalada de 40 toneladas por dia está a produzir 8 toneladas contra as 12 registada na fase anterior ao primeiro trimestre deste ano.
Em consequência da redução produtiva, a unidade, virada à produção de enchidos e outros derivados de carne como fiambre de perú, chouriço e mortadela, registou desde Março deste ano, uma baixa de 30 por cento na facturação.
O director geral da unidade produtiva, Nelson Abreu. disse ao Jornal de Angola que apesar dos efeitos negativos da economia mantêm os 150 trabalhadores para assegurar a produção.
A fonte acrescentou que os impostos aplicados estão a agravar os níveis de produção, aliado à desvalorização do kwanza face o dólar. Avançou que por causa deste factor foram feitos alguns pequenos reajustes na cadeia de abastecimento, nomeadamente, no que toca a incorporar possíveis atrasos na importação de matéria-prima ou subsidiárias. O gestor enaltece às medidas tomadas pelo Governo ligadas ao processo produtivo, para reduzir à importação e valorizar a produção interna.
Segundo a fonte, todas as contribuições para facilitar o desenvolvimento de negócios, novos e actuais, principalmente no combate à corrupção e eliminação de burocracia, são oportunas.
Reflectiu sobre a questão que tem a ver com a diminuição do peso intervenção do Estado na economia e vê na diversificação económica como factor importante para o crescimento.
A aposta na produção interna, de acordo com Nelson Abreu, vai evitar que Angola deixe de depender excessivamente do petróleo para desenvolver a economia. O investimento do início da Carlos Valinho, a mais de 12 anos, custou mais de 20 milhões de dólares.