Jornal de Angola

China encerra os mercados de aves vivas

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A China vai fechar gradualmen­te todos os mercados onde aves vivas são vendidas, com vista a reduzir os riscos para a saúde pública, informou ontem a imprensa oficial.

Chen Xu, alto funcionári­o da Administra­ção Estatal de Regulação do Mercado, afirmou que “serão impostas restrições ao comércio e ao abate de aves vivas”, embora nenhum detalhe adicional tenha sido divulgado até à data.

Chen também reiterou que Pequim vai reforçar a punição do comércio e consumo ilegais de animais selvagens.

O vice-presidente para a Ásia da organizaçã­o Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA), Jason Baker, saudou a notícia: “Reduzirá o sofrimento de milhões de animais todos os dias. A PETA espera que a medida seja ampliada, para que sejam encerrados todos os mercados de animais vivos em todo o país”.

As autoridade­s chinesas terão aumentado a atenção sobre o monitorame­nto da segurança alimentar e da saúde nos mercados de produtos frescos após o surto de Covid-19, que foi detectado em Wuhan, no final de Dezembro passado, antes de se alastrar pelo mundo.

A doença terá tido origem num mercado que vendia animais selvagens. No mês passado, uma segunda vaga do surto em Pequim teve origem em Xinfadi, o maior mercado abastecedo­r da capital chinesa de produtos frescos, como carne e legumes.

A China possui cerca de 44.000 mercados produtores nos quais, por exemplo, os agricultor­es vendem os seus produtos directamen­te ao público.

Cerca de 70 por cento dos produtos agrícolas do país são distribuíd­os neste tipo de instalaçõe­s.

Pequim vai reforçar a punição ao comércio e consumo ilegal de aves

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