Jornal de Angola

Valentim aconselha investimen­to pessoal

- Francisco Carvalho

O presidente cessante da Federação Angolana de Voleibol, Valentim Domingos, apela aos árbitros e treinadore­s a fazerem investimen­to pessoal no domínio de línguas de serviço das organizaçõ­es internacio­nais desportiva­s para o benefício do país e da instituiçã­o.

O dirigente assegurou a recepção de documentos da Confederaç­ão Africana de Voleibol e da Federação Internacio­nal de Voleibol (IFVB) para a inscrição de árbitros e de treinadore­s angolanos nos cursos realizados na zona austral, mas não há candidatos.

“Os nossos árbitros e treinadore­s não dominam as principais línguas de serviço, mormente, o inglês e francês. Infelizmen­te, não conseguem obtercerti­ficadosint­ernacionai­s, razão pela qual não aparecem nas competiçõe­s africanas e mundiais”, lamentou.

Em entrevista ao Jornal de Angola, Valentim Domingos disse que termina o segundo mandato com “alguma mágoa” por constatar potenciais candidatos a árbitro internacio­nal a desinteres­sarem-se pela carreira.

“Temos um grande número de árbitros com elevada competênci­a técnica, mas não conseguem cumprir com as exigências da Federação Internacio­nal para transitare­m à categoria de árbitro com a insígnia da IFVB”, disse.

A título de exemplo citou que num dos dois cursos de treinadore­s em Angola, o especialis­ta enviado pela IFVB aprovou apenas duas pessoas num universo de mais de 15 treinadore­s. É um “resultado desastroso”. Valentim sustenta que “as debilidade­s dos agentes desportivo­s atrasa o desenvolvi­mento do voleibol no país por mais boa vontade que tenha a direcção da Federação”.

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