Cerimónia da independência reduzida por medidas sanitárias
A cerimónia de celebração do 45º aniversário da independência de São Tomé e Príncipe, a decorrer amanhã, vai ser reduzida a 20 convidados, devido à pandemia da Covid-19 e a constrangimentos financeiros, anunciou o Governo daquele país.
“A pandemia da Covid19 e os constrangimentos financeiros que o país atravessa obrigam-nos a realizar uma cerimónia mais pequena e modesta, mas com a dignidade que a data merece, respeitando todas as medidas sanitárias em vigor”, refere um comunicado, que cita o presidente da comissão nacional preparatória dos festejos.
Wando Castro, igualmente ministro da Presidência do Conselho de Ministros, presidiu, quinta-feira, a uma reunião daquela comissão para ultimar os preparativos para a celebração da efeméride, designadamente o programa oficial, orçamento e logística do evento. “Atendendo ao contexto especial que o país vive, naturalmente que já não será possível realizar a grande festa que estava programada, desde Janeiro, na altura da constituição da comissão nacional”, disse o responsável.
A comissão nacional decidiu que “o acto central deste ano se realizará no salão nobre do Palácio do Povo, com a presença de apenas 20 convidados, destacandose os titulares dos órgãos de soberania, líderes das bancadas parlamentares, representantes das Nações Unidas e do Corpo Diplomático, presidentes do Governo Regional e da Câmara Distrital de Água Grande”.
“Ficou também decidido que, este ano, não haverá a tradicional marcha da 'Chama da Pátria' nem o festival musical na Praça da Independência, como forma de evitar grandes aglomerações de pessoas num período em que ainda vigora a situação de calamidade no país”, sublinhou Wando Castro.
O presidente da comissão informou, também, que, no âmbito das comemorações, serão agendados debates temáticos na rádio e televisão públicas, “com o tema da independência como o pano de fundo”.
De acordo com o programa, hoje está prevista a inauguração de uma exposição fotográfica, com 100 imagens marcantes da História do país, que “serão depois compiladas num livro de registos, a ser editado ainda este ano”.
No final da reunião de quinta-feira foi desvendado o logótipo oficial do 45º aniversário da independência e o slogan oficial, que de acordo com o comunicado, “remetem para as palavraschaves do brasão oficial da República: Unidade, Disciplina e Trabalho”.