Jornal de Angola

Atletas continuam a treinar em casa

- António de Brito

Com a suspensão temporária de treinos colectivos, devido ao aumento de casos da Covid19, sobretudo em Luanda, os jogadores do 1º de Agosto vão continuar de férias, com a recomendaç­ão de realizarem sessões individuai­s em ambientes fechados, a fim de manterem a condição física, visando a época 2020/21, que arranca provavelme­nte no dia 15 de Agosto.

Depois do fim do casamento com o técnico Dragan Jovic, campeão nacional em 2016, 2017 e 2018, na formação militar entradas e saídas de jogadores continuam fechadas a sete chaves, o mesmo se pode dizer quanto ao substituto do bósnio, embora dois nomes estejam a ser cogitados, nomeadamen­te Paulo Duarte (ex-selecciona­dor do Burkina Faso) e Srdjan Vasiljevic (antigo treinador dos Palancas Negras).

Em relação às possíveis saídas de Ary Papel para o Zamalek do Egipto e Nelson da Luz para o futebol português, bem como o regresso de Geraldo, médio ofensivo do Al Ahly do Egipto, a direcção liderada por Carlos Hendrick, até ao momento não fez qualquer pronunciam­ento. A ser verdade ou não, os adeptos estão curiosos em saber os principais reforços da equipa, uma vez que o seu arqui-rival já tornou públicas as contrataçõ­es para a temporada que se avizinha.

Contactado pelo Jornal de Angola, Ivo Raimundo Traça, treinador-adjunto do 1º de Agosto, disse que o regresso aos treinos colectivos está a depender do anúncio da Comissão Multissect­orial, uma vez que a capital do país regista muitos casos da Covid-19.

“Só iremos abrir as oficinas, quando o Executivo voltar a pronunciar-se sobre a retoma dos treinos colectivos. Enquanto isso, os jogadores vão continuar de férias, sem colocar de parte a manutenção física. Temos conversado com os atletas regularmen­te”, garantiu.

Apostado em conquistar o pentacampe­onato, Ivo Traça afirmou que o 1º de Agosto vai surgir mais forte, comparativ­amente à época passada, com o intuito de fazer a dobradinha e voltar a brilhar na Liga dos Clubes dos Campeões Africanos, depois de ter atingido as meias-finais, em 2018.

“Uma clube com a grandeza do 1º de Agosto tem de competir com regularida­de nas provas africanas. Daí a razão de contratar os melhores jogadores, sem descurar obviamente a 'prata da casa'. Todos os anos promovemos atletas formados nas nossas escolas”.

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