Jornal de Angola

Petrolífer­os quebram hegemonia dos militares

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Lourenço, viria a ganhar mais dois campeonato­s nacionais em 1980 e 81. Entretanto, em 1980, o Petro de Luanda e o 1º de Maio de Benguela ascendem à primeira divisão. Com a entrada em cena destes dois clubes o Girabola começou a ser mais disputado. Assim, o Petro de Luanda, destronoun­os do título em 1982”.

Mas o pesadelo para Lourenço e seu D’Agosto, ainda estava por vir. Em 1983, com Mário Imbelloni, no comando técnico, a equipa sofreu a mais humilhante goleada por 6-2, em pleno Estádio da Cidadela. Lourenço conta: “foi o pior momento da minha vida como futebolist­a. Foi muito humilhante. Um mês antes recebemos um novo treinador que alterou toda a nossa filosofia de jogo e acabamos pagando uma factura muito cara”.

Aquela histórica goleada foi o princípio da queda do gigante 1º de Agosto e da rivalidade entre ambos emblemas. Foram necessário­s dez anos para os militares voltarem aos títulos. Em 1991. Entretanto, Lourenço, foi dispensado do 1º de Agosto em 1984, depois de sete anos de “combate com a bola nos pés”. Durante o tempo em que represente­i o 1º de Agosto, travei duelos com jogadores como Maluka, Vata, Jesus, Basílio, Sayombo, Vicy, Fidel, Zandú, todos eles altamente letais”.

Lourenço faz parte do leque de jogadores do 1º de Agosto, que inscrevera­m o nome de Angola na Taça Africana dos Campeões tendo feito um memorável jogo diante do então todo poderoso Canon de Yaoundé, no Estádio da Cidadela, que na época contava com jogadores como Onanan, kundé, Thomas Nkono, Abega e outros.

Lourenço, terminou a carreira em 1987 no Dínamo do Kwanza Sul, aonde transferiu-se em 1984, depois de sua saída do 1º de Agost. Actualment­e com 66 anos de idade, vive no Bairro Morro Bento em Luanda.

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