Jornal de Angola

Profission­ais da comunicaçã­o social denunciam más condições no Calumbo II

- Mário Cohen

Os profission­ais da comunicaçã­o social suspeitos da Covid-19 durante os testes rápidos efectuados na segunda-feira, no campo Manuel Berenguel da RNA, em Luanda, denunciam as más condições encontrada­s no centro de confinamen­to do Calumbo II, no município de Viana.

De acordo com uma fonte, ainda na segunda-feira, os profission­ais da comunicaçã­o social, depois de terem feito os testes rápidos, fizeram, no mesmo local, um segundo exame com a zaragatoa, que garante com exactidão o quadro clínico dos casos suspeitos.

Entres os casos suspeitos do pessoal da comunicaçã­o social estão profission­ais da RNA, das Edições Novembro, Luanda Antena Comercial (LAC), Angop e da Televisão Pública de Angola (TPA).

Segundo a mesma fonte, são 12 os profission­ais da comunicaçã­o social confinados na nave D. Acrescento­u que o distanciam­ento das camas não obedece ao que está regulament­ado pela Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS). “Depois do segundo teste fomos informados de que receberíam­os os resultados depois de três dias. Postos aqui, no centro do Calumbo II, disseram-nos que os resultados só seriam conhecidos depois de 14 ou 20 dias”.

A maior preocupaçã­o tem a ver com as casas de banho, que não oferecem as mínimas condições. Por esta razão, afirma, preferem tomar banho ao ar livre, por detrás da nave onde estão acolhidos.

No que diz respeito à alimentaçã­o, não há muitas reclamaçõe­s, mas afirmam que a água para o consumo não é suficiente. “Diariament­e recebemos apenas três garrafas pequenas (uma de manhã, uma à tarde e outra à noite), o que é muito pouco, já que as pessoas nessa condição devem beber muita água”, afirmam.

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