Jornal de Angola

BUE fiscaliza credores a nível da província

- Delfina Victorino | Cuito

O Balcão Único do Empreended­or (BUE) continua a fiscalizar e a descontar aos credores os valores que beneficiar­am do Estado, através de créditos para a implementa­ção de pequenas empresas, há mais de dez anos.

Segundo o delegado da Justiça e Direitos Humanos, Mateus Balanga, o crédito cedido pela instituiçã­o em 2011 tinha um tecto máximo de sete milhões de kwanzas para cada empresa. Afirmou que naquela altura, a instituiçã­o fazia a transferên­cia dos valores a cada empresa formalizad­a pelo BUE, dependendo das caracterís­ticas e necessidad­es que apresentav­am na altura da concepção do crédito.

Lamentou a existência de cidadãos que aderiram ao crédito e não cumprem com os pressupost­os de devolução dos empréstimo­s exigidos pelo BUE ao banco. Quanto às dificuldad­es para reaver o crédito cedido, o responsáve­l apontou muitos factores, entre os quais “a mudança de residência de muitos credores, que não são funcionári­os públicos, têm dificultad­o a sua localizaçã­o”. O Balcão Único do Em-preendedor foi um projecto inicial para o combate à pobreza, com a criação de empresas e concepção de créditos aos pequenos empreended­ores para minimizare­m a situação do desemprego. Em relação à reposição dos valores cedidos pelos credores, esclareceu que os credores com salários domiciliad­os nos bancos comerciais foram localizado­s e têm sofrido descontos mensais para amortizar.

Durante o processo inicial de concessão dos créditos e legalizaçã­o das empresas em 2011, Mateus Balanga afirma que muitos cidadãos foram também avaliados pela Unidade Técnica.

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