Nacional promete pagar dívida a Álvaro Magalhães
A direcção do Nacional Sport Clube de Benguela promete liquidar a dívida com o treinador portugues Álvaro Magalhães, avaliada entre 30 e 35 mil dólares norte-americanos, contraída em 2012, tão logo termine as condicionantes impostas pela pandemia da Covid-19.
A garantia foi dada ontem ao Jornal de Angola pelo presidente de direcção do clube “alvi-negro”, Evanir Manuel Coelho Kapokota.
O dirigente elogiou a forma aberta como o técnico português facilita o processo, como ficou evidente no último contacto, por vídeoconferência, em que manifestou a disponibilidade em cooperar para a resolução do litígio.
“As negociações continuam e garanto-vos que estamos animados com os resultados. No último contacto, o técnico manifestouse disponível a cooperar, inclusive, prontificou-se a deslocar-se ao país. Logo que termine esta fase da pandemia, pessoalmente, deslocar-me-ei a Lisboa para tratar do assunto”, assegurou.
O presidente do Nacional de Benguela negou que a dívida com o técnico Àlvaro Magalhães esteja avalida em 180 mil dólares como foi noticiado por alguns órgãos de comunicação social. “Não é verdade que a dívida seja de 180 mil dólares. A mesma está muito abaixo dos 50 mil dólares, ou seja, rondam entre 30 e 35 mil dólares”, disse. Evanir Coelho justifica as razões que levaram o clube ao não pagamento da dívida em 2012.
“Até àquela altura (2012), o clube vivia de pedinchões. Não tinha tanto para gastar, tão pouco se daria ao luxo de esbanjar quantias avultadas para uma equipa técnica num curto período de três meses (Fevereiro, Março e Abril), quando, na verdade, necessitava desse montante financeiro para suportar toda a campanha futebolista da época”, referiu.