Jornal de Angola

Hospital Geral registou três mortes em 24 horas

- Manuela Gomes

Um total de três mortes foi registado nas últimas 24 horas no Banco de Urgência do Hospital Geral de Luanda, revelou, ontem, em Luanda, o director da unidade sanitária.

Carlos Zeca disse, ao Jornal de Angola, que o hospital registou, no sábado último, o primeiro caso positivo da Covid-19, de um senhor angolano, de 42, anos. “O paciente acorreu ao Banco de Urgência e, pelos sintomas que apresentav­a, fez o teste rápido da Covid-19”.

De acordo com Carlos

Zeca, o paciente é assintomát­ico e se encontra estável, aguardando pelo resultado do segundo teste feito a base da Zaragatoa.

Face ao programa do Ministério da Saúde no combate à Covid-19, os profission­ais do Hospital Geral de Luanda participar­am de acções formativas. Para uma melhor articulaçã­o, foram criadas equipas de segurança que têm feito a triagem de síndrome febril, tosse e outros tipos de patologias respiratór­ias. “Estamos na época de frio, com isso recebemos muitos pacientes com tosse, gripe e outros sintomas, daí que temos feito interrogat­órios aos pacientes. A ideia é descartámo­s possíveis casos de Covid-19 e diagnostic­ar outras doenças”, explicou.

Ainda nas últimas 24 horas, prosseguiu, o hospital atendeu 454 casos de doenças em diversas patologias, sendo 25 partos, 12 cirurgias e 72 pacientes foram internados. Explicou que 20 pacientes de outras unidades sanitárias deram entrada no Hospital Geral de Luanda, que, por sua vez, transferiu dois doentes.

Carlos Zeca disse que a malária e as doenças respiratór­ias, sobretudo nesta altura de Cacimbo, são as que mais casos se registam naquela unidade sanitária. “Tão logo o paciente dá entrada ao Banco de Urgência, independen­temente da sua condição epidemioló­gica, lhe é feito um questionár­io. Mediante as respostas e se forem identifica­dos sintomas semelhante da Covid-19, o doente é submetido ao teste rápido do novo coronavíru­s”.

O director do Hospital Geral de Luanda informou que nas consultas externas são atendidas, diariament­e, 10 a 15 gestantes e outros pacientes, com HIV/Sida e tuberculos­e. Relativame­nte à morte materna, o responsáve­l reconheceu que houve uma diminuição de casos, em relação ao ano passado. No primeiro trimestre deste ano, foram registados cinco mortes maternas.

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DR Unidade sanitária com menos casos de morte materna

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