Rafael Maria dá goleada a “Bigodinho”
Rafael Maria é desde ontem o novo presidente da Associação Provincial de Futebol de Luanda (APFL). O candidato da lista 'A' bateu na concorrência o opositor Manuel Francisco “Bigodinho”, concorrente da lista 'B', ao conquistar 22 votos, contra apenas dois do antagonista, no sufrágio realizado na sede social da instituição responsável pela gestão do futebol na capital.
Contra todas as expectativas, de alguma franja da sociedade desportiva luandense que apostava no equilíbrio, Rafael Maria chamou a si a maioria absoluta da população votante, num universo de 26 clubes, tendo dois votado em branco. O escrutínio dos votos, testemunhado pelo representante do Gabinete Provincial dos Desportos, Gilberto Garcia, aconteceu quatro horas depois do processo de votação.
Rafael Maria, presidente eleito, não escondeu a satisfação pelo facto de ter conquistado a confiança dos clubes, e deixou expresso o desafio de trabalhar para não defraudar a aposta depositada. “Os clubes deram-me o voto de confiança, e não vamos defraudar a confiança do eleitorado. Por isso, vamos cumprir com tudo o que está plasmado no nosso programa eleitoral. Se não for possível cumprir na íntegra, pelo menos na ordem dos 80 por cento”, asseverou o novo 'boss' da APFL, antes de acrescentar: “O objectivo imediato é reorganizar a Associação, depois para frente é o caminho”.
O candidato derrotado nas urnas, Manuel Francisco “Bigodinho”, rendeu-se aos factos e admitiu que o resultado reflecte a vontade dos associados. “Temos de felicitar a lista 'A', por ter feito o seu serviço. Isso reflecte a vontade dos associados e, enquanto patriotas, continuaremos a trabalhar em prol do futebol”, disse.
Adriano Gaspar, presidente da Comissão Eleitoral, garantiu ao Jornal de Angola ter sido um “processo normal, aberto e onde não se denotou qualquer irregularidade”, apesar de confessar não estar disposto a repetir a experiência, por motivos pessoais. Petro de Luanda e Interclube não exerceram o direito de voto, em virtude de terem eleições atrasadas.
Propostas convencem eleitores