Professores correm risco de ficar no desemprego
Mais de 13 mil trabalhadores, entre professores e pessoal administrativo de instituições do Ensino Superior privado e público-privado correm o risco de ficarem desempregados devido à crise provocada pela pandemia da Covid-19.
Um comunicado da Associação de Instituições Privadas do Ensino Superior indica que mais de 57 instituições privadas sentem forçados a suspender, nos termos da Lei Geral do Trabalho, o vínculo laboral com funcionários e manter, enquanto for possível, um mínimo de trabalhadores apenas para questões administrativas.
A decisão saiu de uma reunião da Assembleia-Geral da AIESPA, realizada no dia 14 deste mês, na sequência do Decreto Executivo Conjunto número 201/20, de 9 de Julho, dos Ministérios da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Ensino
Superior, Ciências Tecnologia e Inovação e da Educação, que suspende as aulas do Ensino Geral e Privado por causa da pandemia da Covid19 que assola o país e o mundo.
O comunicado refere ainda que as instituições privadas do Ensino Superior estão desprovidas das suas únicas fontes de financiamento ou rendimento (as fracções mensais das propinas) e que até ao momento não receberam nenhuma resposta concreta do Estado para as propostas avançadas, tendentes para esbater os impactos negativos resultantes da pandemia.
No comunicado, a direcção da AIESPA refere ainda que com esta decisão, pretende-se evitar acumular dívidas, sem que a curto prazo se vislumbrem soluções tendentes ao início das actividades lectivas e académicas, através da utilização de metodologias alternativas.