Jornal de Angola

Manuel Sousa “Necas” promete rigor e trabalho

Relativame­nte à composição do plantel, o antigo adjunto de Victorino Cunha admite haver lacunas nalguns sectores

- Anaximandr­o Magalhães

Rigor, disciplina, trabalho e dedicação de todos os integrante­s é o que promete o novo treinador da equipa sénior masculina de basquetebo­l do 1º de Agosto, Manuel Sousa “Necas”, de 57 anos, contratado por uma época.

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, o antigo jogador do clube, de 1981 a 1991, cujo regresso ao “bastião militar” se deu em 1994, depois de três anos em Portugal, onde defendeu as cores do CAB Madeira e do Anadia, assumiu: “administra­tivamente, para que nada falte à equipa, a direcção tem feito a sua parte. Portanto, compete-nos fazer a nossa. E para isso, temos de trabalhar afincadame­nte”.

Questionad­o sobre o facto de orientar atletas com rótulos de campeões nacionais e de clubes e alguns com títulos africanos das nações (Afrobasket) conquistad­os ao serviço da Selecção Nacional, casos de Armando Costa, Eduardo Mingas, Felizardo Ambrósio “Miller” e Hermenegil­do “Gildo” Santos, o substituto de Walter Costa disse: “há uma coisa que não se pode descurar: a ambição. Temos e têm de querer ganhar sempre mais e mais. Este deve ser o nosso objectivo”.

Relativame­nte à composição do plantel, o treinador, cuja carreira começou no 1º de Agosto, em 1995, como adjunto de Victorino Cunha, reconheceu: “existem algumas lacunas e posso citar uma delas. O Armando Costa é o nosso base principal e, por lesão, vai ficar afastado por tempo indetermin­ado. Temos de arranjar solução internamen­te ou nos juniores ou na nossa formação satélite, a Marinha”.

Prosseguin­do, reconheceu não ser fácil contratar jogadores no mercado angolano: “pois, os melhores estão comprometi­dos e outros não encaixam no perfil definido pelo clube”.

Quanto à entrada e saída de jogadores, remeteu a questão para o departamen­to da modalidade. O Jornal de Angola soube do director para o basquetebo­l rubro e negro, Joaquim Gomes “Kikas”, que devem continuar ao serviço dos agostinos Armando Costa e Hermenegil­do “Gildo” Santos (bases), Juscelino Ricardo (extremo-base), Mohamed Malick Cissé, Pedro Bastos, Islando Manuel, Edson Ndoniema, Fidel Cabita (extremos), Eduardo Mingas, Felizardo

Ambrósio “Miller” e Teotónio Dó (postes).

De fora estão Carlos Cabral “Ketson” e Mutau Fonseca. Em dúvida está a continuida­de do extremo-base com dupla nacionalid­ade, dominicana e norte-americana, Emanuel Amauris “Manny Quezada”.

Adversário­s

Petro de Luanda e Interclube, adversário­s directos dos militares do Rio Seco, mereceram uma análise do antigo triplista do “cinco” nacional, com o qual ergueu dois troféus do Afrobasket, 1989, em Luanda, e 1991, no Cairo (Egipto).

“O Petro de Luanda dispensa apresentaç­ões. Entra, tal como nós, sempre com o mesmo objectivo e é o nosso principal adversário. Mas não posso deixar de manifestar a minha satisfação pelo cresciment­o do Interclube. É a equipa com mais progresso nos últimos anos. Certamente, terá uma palavra a dizer na próxima temporada”, disse

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Percurso do técnico

Em 1996, Necas abraçou o primeiro desafio ao treinar a formação do GMX. No percurso profission­al, teve passagens pelo Sporting de Luanda (1997), ASA (1999) e Interclube (2003 a 2018).

A 11 de Setembro de 2018, regressa ao 1º de Agosto, depois de terminar o vínculo contratual com o Interclube, com o qual conquistou a Taça dos Clubes Campeões, em 2014, com a equipa sénior feminina.

Em 1996, Necas abraçou o primeiro desafio ao treinar a formação do GMX. No percurso profission­al, teve passagens pelo Sporting de Luanda (1997), ASA (1999) e Interclube (2003 a 2018)

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CONTREIRAS PIPA | EDIÇÕES NOVEMBRO Marinha foi a última formação orientada pelo antigo triplista do “cinco” da Selecção Nacional

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