Jornal de Angola

Freixo Festival de Literatura premeia escritores lusófonos

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Festival Internacio­nal de Literatura (FFIL) vai premiar os escritores Sidney Rocha, do Brasil, e Olinda Beja, de São Tomé e Príncipe, que se juntam a cinco escritores lusófonos anteriorme­nte anunciados, indicaram os promotores da iniciativa. Os nomeados para a edição de 2020 do FFIL são Lopito Feijóo (Angola), Raul Calane da Silva (Moçambique), Tony Tcheka (Guiné-Bissau), Jorge Carlos Fonseca (Cabo Verde), Olinda Beja (São Tomé e Príncipe) Sidney Rocha (Brasil) e Ana Luísa Amaral (Portugal).

“O FFIL oficializa assim a entrega do prémio literário Guerra Junqueiro nos sete países da Lusofonia, onde o português é a língua oficial”, indicou à Lusa a curadora do prémio, Avelina Ferraz, da editorial Novembro.

Segundo os promotores da iniciativa literária, que junta o município de Freixo de Espada à Cinta e a Editorial Novembro, a promoção de uma comunidade lusófona contribui de forma decisiva para o desenvolvi­mento individual e colectivo, material e intelectua­l.

Por seu lado, a presidente da câmara de Freixo de Espada à Cinta, Maria do Céu Quintas, disse que “se vivem tempos muito sensíveis e mais do que nunca [é preciso] apoiar a cultura escrita e falada em português”.

“O FFIL já é um movimento cultural de referência para a região, onde a vida e obra de Guerra Junqueiro assumem um papel de relevo”, vincou Maria do Céu Quintas.

O FFIL tem início na sextafeira com a entrega do Prémio Literário Guerra Junqueiro à poetisa Ana Luísa Amaral, num espaço “mais intimista e de acesso condiciona­do”, que decorrerá no jardim do Museu da Seda e do Território.

Esta quarta edição vai oficializa­r a realização do FFIL Lusofonia, que terá lugar em Novembro deste ano, caso a evolução da pandemia o permita, em Cabo Verde.

Para assinalar “este momento solene”, Freixo de Espada Cinta contará com a presença da secretária de Estado das Comunidade­s Portuguesa­s, Berta Nunes, do embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Correia Monteiro, e da embaixatri­z Manuela Jorge Brito, em representa­ção do município da Cidade da Praia.

“Pensar no projecto FFIL Lusofonia é enaltecer a defesa e a valorizaçã­o da língua portuguesa como património cultural imaterial. Queremos abordar o português de hoje através de uma visão mais ampla, com o devido valor atribuído à dimensão regional ou local”, concretizo­u Avelina Ferraz. O evento, este mês, inclui também uma conversa com os escritores Lídia Praça e José Manuel Barata-Feyo, na praia fluvial da Congida. Este encontro está marcado para as 11h00 deste sábado.

O prémio literário tem sido atribuído desde 2017, no âmbito do festival, que se realiza na terra natal do escritor Guerra Junqueiro.

Em 2017, o prémio foi atribuído ao poeta Manuel Alegre, em 2018, ao poeta Nuno Júdice e, em 2019, a José Jorge Letria.

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DR Escritor angolano está entre os sete autores lusófonos a serem distinguid­os na sexta-feira

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