Jornal de Angola

Carlos Morais e Mingas entre os gigantes

Nomeação foi feita este mês pela FIBA-África que estabelece­u como um dos critérios a conquista de títulos na selecção

- Anaximandr­o Magalhães

Carlos Morais, extremo-base de 1,93 metros, e Eduardo Mingas, poste de 1,98 metros, integram a lista de dez jogadores africanos mais destacados ao serviço das selecções e de clubes, de 2010 a 2020. A distinção foi feita pela equipa editorial da Federação Internacio­nal de Basquetebo­l Associado, FIBA-África.

Da relação, noticia o site do órgão reitor no continente, constavam 55 atletas africanos. Os critérios para a escolha foram a conquista de títulos colectivos e as performanc­es individuai­s alcançadas por cada atleta ao longo da década em referência.

Segundo aquela edição online, “não foi uma tarefa fácil escolher dez jogadores de uma lista de 55, que poderiam facilmente fazer parte desse grupo em particular”, lê-se.

Publicada em parte um e dois e sem obedecer a uma ordem específica de qual dos nomeados é o melhor, constaram da primeira lista Carlos Morais, 34 anos (Angola), Al Farouq Aminu e Ike Diogu, 29 e 36 anos (Nigéria), Salah Mejri, 34 (Tunísia) e Souleyman Diabate, 32 (Costa do Marfim).

Sobre o extremo do Petro de Luanda, os profission­ais daquela instituiçã­o dizem: “podemos realmente falar sobre o basquetebo­l angolano nos últimos anos sem mencionar Morais? Provavelme­nte não. Jogador mais valioso (MVP) do Afrobasket´ 2013, foi fundamenta­l para a sua selecção na última década. Angola tem apenas um dos quatro últimos campeonato­s africanos, mas ele é um jogador fantástico - e foi nomeado três vezes para o cinco ideal do Torneio em 2011, 2013 e 2015”.

Na parte dois estão Eduardo Mingas, 41 anos (Angola), Gorgui Dieng, 30 (Senegal), Makram Ben Romdhane, 31 (Tunísia), Abdelali Lahrichi, 27 (Marrocos) e Chamberlai­n Oguchi, 34 (Nigéria).

Em relação a Mingas, a organizaçã­o define-o como “um poste com coração de guerreiro e foi assim que terminou a última década. Quatro vezes campeão do Afrobasket, testemunho­u o sucesso e o declínio de Angola”.

Outro feito destacado é: “Eduardo Mingas foi nomeado Jogador Mais Valioso (MVP) da Taça dos Clubes Campeões Africanos em 2014, depois de ajudar o Recreativo do Libolo a erguer o primeiro troféu continenta­l. Em 2019, aos 40 anos, levou o 1º de Agosto à coroa da mesma competição, por sinal, a última no formato anterior. O seu desempenho permitiu-lhe ser nomeado MVP”.

A finalizar, realce para as cinco presenças em Copas do Mundo, 2002 nos Estados Unidos, 2006 Japão, 2010 Turquia, 2014 Espanha e 2019 China.

Menção Honrosa a Armando Costa

Estreado na Selecção Nacional em 2005, tal como Morais e Mingas, o base Armando Costa mereceu a menção honrosa da FIBA-África que o cita como “um experiente organizado­r de jogo, pois, ajudou o seu clube 1º de Agosto a ganhar cinco títulos da Taça dos Clubes”.

Omar Abada (Tunísia) e Jeremy Nzeulie (Camarões), referencia­do como defensor agressivo, jogador ofensivo e destemido, é descrito como “homem-chave dos Camarões. E se ele se juntasse aos compatriot­as Pascal Siakam e Joel Embiid, ambos da NBA, como seria?Essaéumada­sperguntas”.

Pio Matos, de Moçambique, é outro dos lusófonos exaltados. A lista inclui ainda: Abdelhakim Zouita (Marrocos), Maurice Ndour (Senegal), Mourad El Mabrouk (Tunísia), Placide Nakidjim (Chade), Max Kouguere (República Centro-Africana, RCA), Ivan Almeida (Cabo Verde), Ibrahim Djambo (Mali), Assem Marei e Ibrahim El Gammal (Egipto), Herve Kabasele (RDC), Kenneth Gasana (Rwanda), Robinson Opong e Stanley Ocitti (Uganda) e Pieter Prinsloo (África do Sul).

Os critérios para a escolha foram a conquista de títulos colectivos e as performanc­es individuai­s alcançadas por cada atleta ao longo da década em referência

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PAULO MULAZA | EDIÇÕES NOVEMBRO Extremo-base de 34 anos e poste de 41 ergueram ambos quatro títulos do Afrobasket

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