Museu de Antropologia reabre com “Dikanza”
O instrumento musical “Dikanza”, também conhecido por reco-reco, é a peça do mês em exposição no Museu Nacional de Antropologia, em Luanda, na reabertura das actividades culturais e visitas guiadas à instituição.
Segundo o chefe de Departamento de Educação e Animação Cultural, José Pedro, desde a reabertura, a 14 de Junho, até ontem, a instituição recebeu 21 visitantes.
José Pedro explicou que devido à Covid-19, para evitar possíveis contágios entre os visitantes, a instituição museológica tem como meta a recepção de no máximo 12 visitantes diariamente.
Das 21 pessoas que visitaram o Museu Nacional de Antropologia, desde a reabertura das actividades culturais, 19 são angolanos e dois estrangeiros, sendo um cidadão espanhol e outro norte-americano.
“Apesar de as pessoas ainda estarem constrangidas com a pandemia da Covid19, o mês de Julho registou um saldo positivo, em relação ao mês de Junho, período em que o museu recebeu apenas sete visitantes”, disse.
Durante as visitas guiadas, realizadas às quintas e sextas-feiras, das 9h00 às 15h00, o museu brinda os seus visitantes com momentos de música popular urbana e folclórica.
O responsável adiantou que a biblioteca do Museu Nacional de Antropologia já está a em funcionamento e apetrechada com livros que espelham a cultura universal, oferecidos, no ano passado, pelo Goethe-Institut, da Alemanha.
O museu tem divulgado fichas pedagógicas de cultura geral na sua página de Facebook:museunantropologia, onde os leitores encontram um questionário com as respectivas respostas.
O museu tem disponível na sua página do Facebook fichas pedagógicas com temas como “História e Localização de Angola” e “Melodia Angolanas”. A primeira tem informações sobre a localização de Angola, do primeiro português a pisar o solo nacional e quantos grupos etnolinguísticos existem no país.
Fundado em 13 de Novembro de 1976, o Museu Nacional de Antropologia foi a primeira instituição museológica criada após a Independência de Angola.