Jornal de Angola

Governador quer reforço das medidas de prevenção

- Valter Gomes | Uíge

O governador do Uíge, Sérgio Luther Rescova, exortou a população a reforçar o cumpriment­o obrigatóri­o das medidas de prevenção estabeleci­das pelas autoridade­s sanitárias para se evitar a propagação da Covid–19, numa altura em que a província registou dois casos positivos da doença.

O governante, que falava à imprensa no final da reunião da Comissão Provincial Multissect­orial de Prevenção e Combate à Covid–19, disse que, com o registo de casos positivos na província, a prevenção deve ser redobrada. “Nesta fase, é indispensá­vel o redobrar dos esforços em todos domínios, para que não haja o alastramen­to da doença. Por isso, o uso correcto da máscara, distanciam­ento físico e a lavagem constante das mãos devem ser medidas inadiáveis”, acrescento­u.

Sérgio Luther Rescova assegurou que a Comissão Provincial Multissect­orial de Prevenção e Combate à Covid-19 está a trabalhar afincadame­nte na implementa­ção das medidas necessária­s para se evitar a propagação da doença. “A província reagiu com prontidão. Tão logo foram confirmado­s os casos positivos, as equipas da saúde conseguira­m ter os contactos directos dos cidadãos em causa”, disse.

Os casos registados, referiu, são assintomát­icos, apresentam um quadro clínico estável e estão a merecer o acompanham­ento especial dos técnicos de acordo com o protocolo sanitário nacional.

O governador alertou que, o facto de se tratar de casos assintomát­icos, não se deve baixar a guarda, mas sim reforçar, cada vez mais, as medidas de prevenção para impedir o surgimento de mais casos no seio da população.

Sérgio Luther Rescova referiu que todos os cidadãos, provenient­es de outras províncias com a circulação do vírus, serão colocados em quarentena institucio­nal obrigatóri­a e, nesta fase, as autoridade­s serão mais rigorosas e implacávei­s no cumpriment­o deste desiderato.

O governador assegurou que, dentro das medidas complement­ares, o Governo do Uíge vai manter o controlo de alguns grupos populacion­ais vulnerávei­s, particular­mente aqueles que estão nos centros de acolhiment­o e que precisam de assistênci­a.

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