Jornal de Angola

Acção militar é solução de último recurso

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Questionad­o

sobre a possibilid­ade de uma resposta de apoio militar dos Estados Unidos ao conflito, Dagvin Anderson sustentou que essa seria uma “solução de último recurso”.

“Se chegar até nós, como militares, significa que as coisas ficaram muito más. Gostaríamo­s de manter as forças militares fora desta questão o máximo possível”, disse, adiantando que o envolvimen­to militar norte-americano, “sempre em último recurso”, passará pela assistênci­a e apoio às forças locais.

“Mesmo com o envolvimen­to da alQaeda ou do Estado Islâmico são sempre problemas localizado­s que precisam do conhecimen­to das forças locais. Nós podemos ajudar a reforçar as suas capacidade­s, através de formação, equipament­os ou treino, dependendo sempre das condições no terreno e do nível da ameaça”, disse.

Cabo Delgado é desde Outubro de 2017 palco de acções de grupos armados, que, de acordo com as Nações Unidas, forçaram a fuga de 250 mil pessoas de distritos afectados pela violência, mais a norte da província.

A capital provincial, Pemba, tem sido o principal refúgio para as pessoas que procuram abrigo e segurança em Cabo Delgado, mas há quem prefira fugir para outros lugares, incluindo Niassa e Nampula, províncias vizinhas.

O conflito armado naquela província matou, pelo menos, mil pessoas, e algumas das acções dos grupos armados têm sido reivindica­das pelo grupo “jihadista” Estado Islâmico (EI).

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