Jornal de Angola

João Pintar nega contactos com Wiliete de Benguela

- Sérgio V. Dias

João Pintar da Silva, técnico que orientou o Ferrovia do Huambo na edição do Girabola de 2019/2020, afirmou não ter mantido, ainda, qualquer contacto com a direcção do Wiliete SC de Benguela, para assumir o comando da equipa na próxima época.

Falando ao Jornal de Angola, o treinador, de 52 anos, disse estar disponível para assumir novo desafio na carreira, mas nega ter mantido qualquer contacto com o emblema da cidade das Acácias Rubras.

“Na verdade, depois de deixar o Ferrovia, estou disponível para eventuais propostas. Apesar disso, não confirmo qualquer negociação com a equipa do Wiliete de Benguela”, disse.

Por outro lado, o experiente treinador benguelens­e, que orientou a turma locomotiva do Huambo no Girabola anulado à passagem da 25ª jornada devido à pandemia da Covid19, manifesta-se feliz com o possível regresso à terra que o viu nascer.

“Naturalmen­te agradame a possibilid­ade, mas enquanto não existirem negociaçõe­s, como tal, prefiro aguardar”, sublinhou.

Em relação ao alegado mau clima criado com a saída dos “locomotiva­s” do Huambo, referiu que apesar das dificuldad­es manteve-se vinculado à equipa até à anulação do Girabola 2019/2021. “Não fugi da equipa, antes pelo contrário, permaneci até sentenciar-se a anulação da prova e só depois saí, mas antes comuniquei à direcção sobre a decisão de deixar o comando técnico da equipa”, argumentou.

João Pintar da Silva, que iniciou a carreira em 1985, ao serviço da equipa de cassulinha­s da bola da Aerovia do Lobito, já orientou, além do Ferrovia do Huambo, no Girabola, o FC Bravos do Maquis, Sporting do Bié e Académica do Soyo.

Já na Segundona, designação do Campeonato da II Divisão, treinou o Ferrovia do Huambo (2017), FC Bravos do Maquis (1998) e Sporting do Bié (2003), Chicoil do Cuando Cubango (1999), Académica do Lobito (2007) e Petro do Huambo (2017).

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