Gestora de terrenos regista saldo negativo nas contas de 2019
O Conselho Fiscal da Empresa Gestora de Terrenos Infra-estruturados (EGTI) apresentou um resultado líquido negativo no exercício económico de 2019, colocando a empresa dependente do apoio do Estado, enquanto accionista, para solver os seus compromissos financeiros.
A informação consta do parecer das contas auditadas pela empresa de consultoria Crowe e divulgado esta semana, onde o órgão fiscalizador da EGTI recomendou, apesar do saldo negativo, a aprovação do referido relatório de auditoria.
Apesar do quadro negro nas finanças, aquela instância fiscal exortou o Conselho de Administração da empresa pública a continuar com os esforços de reversão do actual quadro negativo, com realce para o reajustamento dos preços dos terrenos Infraestruturados, com o propósito de criar uma maior procura de promotores e prosseguir com os seus objectivos.
De acordo com os dados constantes do relatório de auditoria independente, o Balanço de 31 de Dezembro de 2019, evidencia um total de 73 milhões e 700 mil kwanzas, um capital próprio negativo de dois milhões e 754 mil kwanzas e inclui um resultado liquido negativo de cinco milhões e 17 mil kwanzas.
Para a Crowe, empresa responsável pela auditoria às contas da EGTI, as demonstrações financeiras apresentadas reflectem a forte desvalorização do kwanza face ao dólar norteamericano, ocorrida desde Janeiro até Dezembro de 2019, factor que originou diferentes câmbios desaforáveis ao contexto financeiro da altura.
O Balanço de 31 de Dezembro de 2019, evidencia um total de 73 milhões e 700 mil kwanzas e um capital próprio negativo de dois milhões e 754 mil kwanzas