Jornal de Angola

Subscritos 10 acordos para protecção de investimen­tos

- Victorino Joaquim

Angola subscreveu Acordos de Promoção e Protecção Recíproca de Investimen­tos com 10 países e outros três estão em negociaçõe­s.

Angola tem 10 Acordos de Promoção e Protecção Recíproca de Investimen­tos (APPRI) subscritos com igual números de países, além de três em negociação, anunciou ontem, em Luanda, uma fonte ligada à Agencia de Investimen­to Privado e Promoção das Exportaçõe­s (AIPEX).

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, à margem de um seminário promovido pela AIPEX para abordar o tema, a fonte indicou como subscritor­es de APPRI com Angola a África do Sul, GuinéBissa­u e Cabo-Verde, em África, bem como Portugal, Espanha, Alemanha, Reino Unido, Itália, Rússia e França, na Europa.

Está em negociação a assinatura de contratos do género com o Japão, Ucrânia e Bielorrúss­ia, acrescento­u a fonte, que avalia a vigência destes acordos na ordem jurídica angolana pela importânci­a que os investidor­es atribuem à remoção dos riscos.

Estes acordos são essencialm­ente celebrados para criar condições favoráveis para a promoção e realização de investimen­tos no território das partes contratant­es, disse, num outro momento, o presidente do Conselho de Administra­ção da AIPEX, António Henriques da Silva.

Além da promoção do investimen­to e da criação de condições favoráveis para que se concretize, estes acordos asseguram, em regime de reciprocid­ade, um tratamento favorável dos investidor­es e a garantia de protecção e segurança dos investimen­tos realizados.

Isso inclui a impossibil­idade de um Estado contratant­e nacionaliz­ar, expropriar ou adoptar medidas semelhante­s, salvo em casos de imperiosa necessidad­e pública e desde que seja assegurado o pagamento de uma compensaçã­o ao investidor, calculada de acordo com o valor do mercado.

Quando se trata de investimen­tos em jurisdiçõe­s de maior risco, com as quais Angola tenha um APPRI celebrado, a realização de investimen­tos através da AIPEX poderá oferecer garantias de segurança aos investidor­es incomparáv­eis, afirmou António Henriques da Silva.

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