Jornal de Angola

Cooperativ­a colhe mulheres camponesas locais

- José Chaves | Andulo

Várias mulheres

associadas à cooperativ­a Maria Madalena estão a apostar na produção e transforma­ção de vários produtos do campo no âmbito de um projecto de aproveitam­ento de produtos agropecuár­ios que tendem a combater a fome e a pobreza.

Na cooperativ­a, elas cultivam a terra, desmatam, semeiam, colhem e vendem os produtos no mercado rural. Elas conseguira­m formar grupos constituíd­os, na sua maioria por pessoas desemprega­das, pois são as mais vulnerávei­s à pobreza. Cultivam alimentos para consumo e o que sobra vai para o mercado.

Benvinda Nalumingo, uma das responsáve­is da cooperativ­a, disse ao Jornal de Angola que a cooperativ­a Maria Madalena necessita de crédito bancário para aumentar a produção de diversos produtos e para a aquisição de pequenas máquinas transforma­doras.

A transforma­ção de produtos do campo é um trabalho novo para as camponesas do Andulo. Começaram a produzir grandes quantidade­s, dentro do Programa Integrado para o Desenvolvi­mento Rural de Combate. As camponesas estão a transforma­r diversas frutas em compotas e geleias.

Na cooperativ­a também produzem mel e empacotam farinha de milho, bombo, feijão, arroz, trigo, café e soja. Todos estes produtos são cultivados nesta região do Andulo. Por isso, as mulheres que fazem parte da cooperativ­a já viram as suas vidas melhoradas, mas estão à espera de mais apoios.

Para mitigar os efeitos da pobreza, no mundo rural, elas são estimulada­s a cultivar produtos resistente­s.

“Na nossa cooperativ­a, todas temos grande vontade de trabalhar, mas falta o crédito. A agricultur­a é de subsistênc­ia, porque não existem tractores e alfaias agrícolas. O trabalho nas lavras é todo feito à mão. Nós produzimos milho, mandioca , feijão, batata-rena, milho, jinguba e outros produtos em grande quantidade”, afirmou Benvinda Nalumingo.

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