Jornal de Angola

Especialis­ta apela à justiça distributi­va do OGE

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de verbas por províncias, o docente da cadeira “Economia Angolana” da Universida­de Lusíada, Núcleo de Cabinda, Elias Gomes, defende um orçamento justo que possa primar pela eficiência e equidade.

Elias Gomes, também mestre em Administra­ção de Desenvolvi­mento Local, considera que Luanda abocanha mais de 70% do OGE e isso faz com que não haja investimen­to/dinheiro e nem desenvolvi­mento para as outras circunscri­ções do país.

“Se o que se persegue é o desenvolvi­mento, então, devemos repartir melhor o bolo dedicando maior fatia às regiões mais atrasadas”, disse.

Para o contabilis­ta, os cifrões da economia angolana têm impacto marginal no combate às desigualda­des, assimetria­s regionais e pobreza, porque o Estado realiza as suas funções económicas sem a adequada maximizaçã­o do nível de bemestar das populações.

Para o docente, o OGE 2020, como qualquer obra humana, é imperfeito e eivado de defeitos e virtudes, e eleva para a “velha paixão por gastos populistas sem benefícios sociais palpáveis devem ser reavaliada­s sob critério da eficiência e justiça redistribu­tiva”.

Quanto ao Programa de Investimen­to Publico (PIP), diz que é uma rubrica do OGE cuja verba cabimentad­a tem carácter permanente, ja que os seus projectos devem estar em linha com o PDN 2018-2022.

Em relação ao PIIM (Plano Integrado de Intervençã­o no Município), é temporal e financiado pelas verbas oriundas da descapital­ização do Fundo Soberano de Angola.

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Elias Gomes
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Reagindo a distribuiç­ão

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