Jornal de Angola

Finibanco e BNI têm taxas altas

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O Banco de Negócios Internacio­nal (BNI) e o Finibanco Angola (FNB) foram os que venderam, na última semana, o Dólar e o Euro mais caros entre os operadores bancários, com taxas médias entre 607,132 e 714,461 Kwanzas.

Na semana que terminou ontem, o Banco de Negócios Internacio­nal (BNI) e o Finibanco Angola (FNB) são os que venderam o dólar e o euro mais caro entre os operadores bancários, com taxas de câmbio médias situadas em 607,132 e 714,461 kwanzas, respectiva­mente.

Na venda do dólar, os bancos de Comércio e Indústria (BCI) e FNB adoptaram a segunda e terceira taxa mais alta, negociando a nota verde a 606,150 e a 604,965 kwanzas, o que, na oferta do euro, é atribuído ao BNI e ao BCI, onde o curso da moeda europeia ascendeu ao câmbio de 713,908 e 712,250 kwanzas.

As taxas médias de venda do dólar mais competitiv­as foram oferecidas pelo bancos de Crédito do Sul (BCS), Kwanza Invest (BKI) e Comercial Angolano (BCA), que transaccio­naram a moeda norte-americana a 586,757 kwanzas, bem como a 585,032 e a 582,938 kwanzas.

Na negociação do euro, as taxas mais competitiv­as pertencera­m, naquele período aos bancos de Investimen­to Rural (BIR), BCA e BCS, onde a moeda europeia foi vendida a 691,056 kwanzas, assim como a 686,954 e a 684,860 kwanzas.

A taxa de câmbio média a que o BNI vendeu o dólar é 4,15 por cento mais elevada que a mais baixa, do BCA, e 1,60 por cento superior à média dos bancos, de 597,596 kwanzas, uma relação que na negociação do euro situou-se em 4,32 e 1,66 por cento, com o câmbio médio dos bancos a atingir 702,812 kwanzas.

Comissões e impostos

Ao procurar explicaçõe­s para a forma como os bancos operam sobre o câmbio para maximizare­m os ganhos, o Jornal de Angola apurou, no Banco Internacio­nal de Comércio (BIC), que numa transferên­cia de ajuda familiar de 1.300 euros, cotada em 674.834 kwanzas, o cliente paga cerca de 58,5 mil kwanzas ou 8,66 por cento em despesas e impostos.

As cobranças incidem numa comissão sobre a emissão da ordem de pagamento de 0,60 por cento (4.049 kwanzas), despesas de expediente de 2,00 por cento (13.496,68 kwanzas), o mesmo valor que é cobrado por despesas de telecomuni­cações, assim como despesas do correspond­ente de 3,00 por cento (20.245,02 kwanzas).

Isso é acrescido de quatro taxas de “IVA sobre Comissões e Outras”, sendo uma de 0,08 por cento (566,86 kwanzas), duas de 0,28 por cento (1.889,53 kwanzas cada) e uma de 0,42 por cento (2.834,30 kwanzas).

Uma fonte empresaria­l contactada por este jornal notou que, somada às margens impostas sobre a taxa de câmbio, as quais chegam a atingir 10 por cento, no fim de uma transferên­cia de ajuda familiar um cliente pode ser desapossad­o de até 18 por cento do valor da operação nos balcões dos bancos.

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