Sérgio Luther Rescova confirmado no Uíge
Sérgio Luther Rescova
foi, ontem, eleito primeiro secretário do Comité Provincial do MPLA no Uíge, durante a quinta conferência provincial extraordinária do partido.
Luther Rescova teve a aprovação de 522 dos 542 conferencistas. Os trabalhos foram orientados, por videoconferência, a partir de Luanda, pela coordenadora do grupo de acompanhamento do secretariado do Bureau Político do MPLA para a província do Uíge, Emília Carlota Dias.
No primeiro discurso como secretário provincial do MPLA no Uíge, Sérgio Luther Rescova prometeu zelo, dedicação e trabalho redobrado com as estruturas de base e intermédias para o fortalecimento do partido, sobretudo da sua base social. O político defendeu a realização de “diagnóstico real da composição dos CAP para se aferir a veracidade dos dados estatísticos actuais”.
Sérgio Luther pediu aos militantes, dirigentes e quadros do partido que nas actividades partidárias, governativas e pessoais não se esqueçam que pertencem ao partido no poder e todas as suas acções devem ser exemplares e voltadas para o bem-estar social e desenvolvimento do país e da província.
“Vamos procurar ouvir mais as outras forças políticas, sociedade civil e grupos de pressão para obtermos ideias que convirjam para a melhoria do Uíge, evitando as exclusões”, disse.
A coordenadora do grupo de acompanhamento do secretariado do Bureau Político do MPLA para a província do Uíge destacou o papel desempenhado pelo antecessor de Sérgio Luther Rescova.
Carlota Dias realçou que Pinda Simão liderou o MPLA “com brio e dedicação”, numa altura em que a situação económica do país era difícil. Sublinhou que a substituição de Pinda Simão por Sérgio Luther Rescova visa operacionalizar e dinamizar, ainda mais, as acções do MPLA na província.
Carlota Dias disse que o surgimento da pandemia da Covid-19 obrigam à implementação de políticas e programas alternativos para poder garantir níveis aceitáveis de vida às populações e combater a corrupção.
“Devemos continuar a combater, sem trégua, a corrupção. Contamos com o apoio de todos os cidadãos, famílias, órgãos de comunicação social, de defesa e segurança, poder judicial e legislativo, instituições de ensino e organizações da sociedade civil”, referiu a coordenadora do grupo de acompanhamento do Bureau Político.