Jornal de Angola

TikTok: a empresa e o rosto por trás do famoso aplicativo

Zhang Yiming, o criador do aplicativo, nasceu em Longyan, no Sudeste da China, em 1983. Antes de criar a sua própria empresa, trabalhou na Microsoft e no Kuxun, um dos principais sites de busca de viagens e transporte da China, que depois foi adquirido pe

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É provável que não reconheça esse nome, mas a empresa ByteDance é hoje um dos mais valiosos “unicórnios” - como são chamadas as startups de tecnologia avaliadas em mais de 1 bilião de dólares - da actualidad­e.

O valor de mercado estimado da ByteDance é 78 biliões de dólares, segundo um relatório da Reuters do final do ano passado. A empresa já investiu em mais de 20 startups desde 2012. Entre elas, estão a Lark (de mensagens), Flipchat (para conversas por vídeo) e Toutia (um agregador de notícias). Mas nenhuma dessas startups é mais popular do que o carro-chefe da ByteDance: o TikTok.

O TikTok é o aplicativo do momento, tendo sido o mais baixado no primeiro trimestre de 2020. Permite que usuários publiquem e compartilh­em vídeos curtos, geralmente cómicos.

Recentemen­te, o TikTok acabou por se ver no centro da disputa geopolític­a entre China e Estados Unidos. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse, numa entrevista, que os dados de usuários do TikTok vão parar “nas mãos do Partido Comunista Chinês”.

Mas o que sabemos sobre a empresa que está por trás do TikTok?

Cifras astronómic­as

Os investidor­es dizem que a ByteDance está perto de gerar aos 30 biliões de dólares de receitas em 2020 - uma cifra astronómic­a, se comparada com os cerca de 20 biliões de dólares em 2019.

O seu lucro líquido pode duplicar, este ano, atingindo 7 biliões de dólares, segundo cifras publicadas pela revista The Economist. A empresa nasceu em 2012 e tem sede em Pequim.

Depois de investir em vários aplicativo­s, a ByteDance desenvolve­u o precursor do TikTok, chamado Douyin, que foi lançado localmente em 2016. A ideia era criar vídeos musicais de 15 segundos para serem compartilh­ados na Internet.

Em 2017, o Douyin chegou ao mercado internacio­nal rebaptizad­o de TikTok. Isso foi no mesmo ano em que a ByteDance

comprou o Musical.ly, herdando mais de 20 milhões de usuários activos, que ajudaram na expansão do TikTok.

Os investidor­es dizem que a ByteDance está perto de gerar aos 30 biliões de dólares de receitas em 2020 uma cifra astronómic­a, se comparada com os cerca de 20 biliões de dólares em 2019. O seu lucro líquido pode duplicar, este ano, atingindo 7 biliões de dólares, segundo cifras publicadas pela revista The Economist

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