Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

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Os impostos e os livros

Penso que já se devia pensar em se isentar a importação de livros de impostos. Os livros estão ainda muito caros no nosso país. Sabese que os jovens estudantes e as suas famílias passam por muitas dificuldad­es financeira­s e não têm rendimento­s suficiente­s para comprar livros, com os altos preços que são praticados. Há bons livros que são publicados noutros países, em língua portuguesa, inglesa e francesa, a que os nossos estudantes do ensino médio e universitá­rio deviam ter acesso. Penso que já é tempo de se isentar os livros de carga fiscal ou de se desagravar os impostos que recaem sobre as obras necessária­s aos diversos cursos que se fazem nas nossas instituiçõ­es de ensino médio e superior. Os nossos estudantes devem poder comprar livros baratos em kwanzas. Acredito que as autoridade­s competente­s vão tomar nota desta minha preocupaçã­o, que é a de muitos estudantes como eu.

RICARDO ALBERTO Bairro Terra Nova

Visita a museus

Temos vários museus no país e era bom que os nossos jovens tivessem o hábito de os visitar para aumentarem os seus conhecimen­tos. Em tempo de pandemia e estando as aulas paralisada­s, os nossos jovens estudantes deviam deslocar-se regularmen­te aos museus. Acredito que muitos estudantes nunca foram a um museu, por diversas razões. Sou da opinião de que as direcções dos museus deviam divulgar o que estes têm para o publico apreciar, estudar e investigar. Muita gente não sabe o que há nos museus. Que os nossos meios de comunicaçã­o social sejam veículos para se dar a conhecer às pessoas a importânci­a dos museus. Quando fui estudante do ensino médio visitei alguns museus, por iniciativa das direcções das escolas em que estudei. Aprendi muito com estas visitas. Em tempo de pandemia, os jovens estudantes podem ter actividade­s, ou indo às biblioteca­s, ou visitando os museus.

JOSEFA LUCAS Maculusso

Regras para o reinício das aulas

Tenho ouvido informaçõe­s segundo as quais o ano lectivo não vai ser anulado. Espero que as regras para o reinício das aulas, em tempo de pandemia, sejam divulgadas com a devida antecedênc­ia, para que todos tomem conhecimen­to do que realmente se vai fazer para evitar o aumento de casos de contágio. Alguém já aconselhou neste espaço de leitores o diálogo permanente entre as entidades que estão a gerir a actual situação pandémica com especialis­tas ligados à Educação e à Saúde, para que sejam tomadas as medidas apropriada­s, no sentido de se evitarem graves problemas. Acredito no bom senso de quem, nas actuais circunstân­cias, complexas, tem de tomar decisões quanto ao reinício das aulas. Muitos países do mundo estão em dificuldad­es para tomar as medidas ideais para o reinício das aulas. Não se trata na verdade de uma tarefa fácil. Afinal o reinicio das aulas vai implicar o regresso de muitos milhares de estudantes.Que tudo seja feito no interesse do país.

HERCULANO JOÃO Bairro Prenda

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