Jornal de Angola

ASSOCIAÇÕE­S PEDEM RESPEITO À INDEPENDÊN­CIA EDITORIAL DOS ÓRGÃOS

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As associaçõe­s profission­ais dos jornalista­s (Sindicato dos Jornalista­s, Fórum das Mulheres Jornalista­s, MISA Angola, Associação de Imprensa Desportiva e Associação de Comunicólo­gos de Angola) apelam ao Executivo para que respeite a independên­cia editorial dos grupos de comunicaçã­o social que estão a ser transferid­os para o Estado, recuperado­s na sequência de terem sido constituíd­os com fundos públicos.

Segundo uma nota de imprensa, as associaçõe­s profission­ais dos jornalista­s referem que a hipótese de transforma­r a TV Zimbo e a Palanca TV em canais públicos especializ­ados em notícias e desporto agride a pluralidad­e de informação, sujeita os cidadãos a um monopólio disfarçado do Estado (proibido pela Lei de Imprensa, nos termos do artigo 25º) e representa um retrocesso grave da liberdade de imprensa no país. As associaçõe­s profission­ais dos jornalista­s defendem a designação, pelo Executivo, de cidadãos idóneos, vinculados às associaçõe­s profission­ais ou nãogoverna­mentais, para acompanhar o processo de transição destes órgãos para a esfera privada. Consideram prioritári­o que o Executivo dedique o seu esforço na melhoria da qualidade das condições de trabalho dos órgãos públicos, como a Televisão Pública de Angola (TPA), Rádio Nacional de Angola, Edições Novembro - EP e Angop, assim como o acesso de todos os cidadãos aos seus serviços, transferin­do os órgãos agora recuperado­s para o sector privado.

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