Jornal de Angola

Testagem no “Américo Boavida” resulta em um caso reactivo

- Ana Paulo

Dos 65 cidadãos nacionais e estrangeir­os provenient­es do exterior, testados ontem no Hospital Américo Boavida, em Luanda, depois de terem cumprido o período de quarentena domiciliar, um teve resultado reactivo.

De acordo com o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, a partir de hoje o processo prossegue nas direcções municipais de Saúde e hospitais municipais.

Satisfeito com o resultado, Lúcio Bento, que realizou o teste com a esposa e dois filhos menores, disse ao Jornal de Angola que para chegar a Luanda teve que esperar um mês para o seu nome e os dos membros da família serem enquadrado­s na lista do Consulado de Angola em Lisboa, para depois ser enviada à TAAG.

“O mais importante é que a minha família testou negativo. Isto permite realizar as minhas actividade­s diárias”, sublinhou. Francisca Fragoso, também provenient­e de Lisboa, a 28 de Agosto, satisfeita agora com o resultado, disse que só se sentirá sossegada quando receber na escola 1º de Maio a declaração que garante a livre circulação na via pública.

“Depois de recebermos o teste, é obrigatóri­o irmos à escola 1º de Maio onde estão outros técnicos de saúde, responsáve­is pela emissão definitiva da declaração de livre circulação do cidadão”, explicou Francisca Fragoso. Cutala Fernandes, angolano, igualmente um dos passageiro­s do voo do dia 28, mas vindo de França, com escala em Portugal, manifestou-se satisfeita pelo resultado do teste realizado em Luanda, embora tenha efectuado já um em Portugal, que também deu negativo. “Espero voltar à minha vida normal, porque viver em quarentena não é fácil para ninguém”, admitiu.

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