Data histórica
Em 1967,
o 8 de Setembro foi instituído como Dia Internacional da Alfabetização, pela UNESCO.Desde então, a data é celebrada em todos os países membros, com um leque de actividades que visam juntar Governos e instituições da sociedade civil, para reflectirem em prol da importância da alfabetização, como forma de combater a pobreza e os desafios inerentes.
Para 2020, a UNESCO definiu como assunto de reflexão “Ensino e Aprendizagem na Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos na Pandemia e pós-Covid-19”, com foco no papel dos educadores e na mudança de pedagogias.
Atendendo à pandemia da Covid-19, que assola o mundo, tendo em conta o Decreto Presidencial nº 142/20 de 25 de Maio, que declara Situação de Calamidade Pública em todo o território nacional, o Ministério da Educação, através da Direcção Nacional da Educação de Adultos (DNEA), concebeu um programa de actividades em alusão à efeméride a nível nacional.
Com base no que está previsto no Plano de Acção Para Intensificação da Alfabetização e Educação de
Jovens e Adultos (PEJAAngola 2019-2022), é lançado hoje o Projecto 1, Acção 3, “Iniciativa Família Sem Analfabetismo” a fim de dar resposta às necessidades das famílias em relação a educação de jovens e adultos face ao confinamento.
A ocasião vai servir também para a divulgação do combate ao analfabetismo e recuperação do atraso escolar, em conformidade com os compromissos regionais, africanos e mundiais, assumidos pelo Estado angolano.
As actividades a nível nacional tiveram início no dia 1 e terminam hoje.Foram abordadas reuniões das comissões provinciais para reflexão em torno da data e apresentação dos seus planos operativos.
Foram ainda realizadas palestras e debates alusivos à efeméride de forma presencial e virtual, tendo em conta as orientações de biossegurança. Foi dada outorga simbólica de certificados de mérito aos parceiros sociais e alfabetizadores mais destacados, bem como para os profissionais em vias de reforma.
Hoje o encerramento do acto central vai ser realizado na Escola 1 de Junho, no município do Cazenga, e deve contar com a participação de 50 pessoas, entre membros da CNA (Comissão Nacional para a Alfabetização), parceiros sociais, convidados e deputados.