Ausência de clubes na votação
da Comissão de Gestão esclarece que discorda de pactuar com o erro. Casimiro Bento assegura que havia sido convidado para fazer parte de uma lista que se propõe a concorrer. A recusa despoletou outras vias para o afastarem da liderança.
“Enquanto todos os eleitos estavam na Comissão de Gestão, três elementos constituíram as listas e convidaram-nos a fazer parte. Neguei o convite. Por essa razão, trataram de criar transtornos no seio dos associados”, revelou.
A posição do jovem dirigente diz assentar na manutenção da verticalidade e nos princípios humanos.
“Pedro Junqueira e associados querem convencer-me a fazer o errado; a seu bel-prazer, confundem os sócios e interpretam mal a lei. Eles não querem a participação de clubes nas eleições, quando, por força da lei, têm direito a voto. A lei estabelece um mínimo de três clubes para se constituir uma Associação. E para ter direito a voto, devem participar das actividades num mínimo de dois anos”.
A encerrar esclarece: “A lei é dura, mas é lei. Os associados não podem desfazer-se da votação feita pela Comissão Eleitoral por terem sido persuadidos por Pedro Junqueira, membro de uma lista concorrente. Ele foi vetado a entrar na segunda reunião por desobediência, pois, na primeira, cedeu a senha a membros da sua lista e causaram enorme confusão, desrespeitando as regras como vogal. Por outro lado, toda a informação das reuniões da Comissão levava ao seu grupo. Essa é a razão da confusão”.