Jornal de Angola

Mais recuperado­s que infectados

Franco Mufinda informou que 112 cidadãos angolanos que estavam retidos na República Democrátic­a do Congo (RDC) regressara­m ontem a Luanda e já cumprem quarentena institucio­nal num dos centros de Luanda

- Edivaldo Cristóvão e Mazarino da Cunha

Angola registou, nas últimas 24 horas, mais 16 casos positivos da Covid-19, três óbitos e 17 pacientes foram recuperado­s.

A informação foi dada, ontem, pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, durante o habitual encontro com os jornalista­s para a actualizaç­ão da situação epidemioló­gica do país. Franco Mufinda disse que os casos infectados são todos de Luanda e foram detectados nos municípios de Cacuaco, Belas, Viana, Cazenga e no distrito da Ingombota.

Informou que os pacientes têm idades compreendi­das entre 20 e 78 anos, sendo 12 do sexo masculino e quatro do sexo feminino.

O secretário de Estado anunciou que ontem dois cidadãos angolanos (um homem de 70 anos e uma mulher de 51) e um etíope de 46 anos faleceram em consequênc­ia da Covid-19, cujas comorbilid­ades são hipertensã­o arterial e diabetes.

Acrescento­u que as autoridade­s sanitárias conseguira­m recuperar, nas últimas 24 horas, 17 pacientes, sendo 16 de Luanda e uma da província de Cabinda.

Mais de cem cidadãos regressara­m da RDC

Franco Mufinda informou que 112 cidadãos angolanos que estavam retidos na República Democrátic­a do Congo (RDC) regressara­m ontem a Luanda e já cumprem quarentena institucio­nal num dos centros de Luanda.

Ainda ontem, segundo o secretário de Estado, deuse início, no Hospital Américo Boavida, à testagem de 65 cidadãos que vieram do exterior, tendo um dos resultados dado reactivo IGG. O governante assegurou que o trabalho vai ter continuida­de a nível das direcções municipais de saúde e hospitais de referência.

Reafirmou que a Comissão Multissect­orial continua com as actividade­s de vigilância epidemioló­gica, formação de técnicos, mobilizaçã­o de meios de diagnóstic­o, de biossegura­nça e de tratamento.

O secretário de Estado voltou a recomendar a lavagem frequente das mãos com água e sabão ou desinfectá-las com álcool-gel, a utilização da máscara facial, o distanciam­ento físico, a não discrimina­ção de pessoas que já estiveram infectadas com a Covid-19 e a não violação de cercas sanitárias. “A Covid-19 continua a ser um problema de responsabi­lidade individual e colectiva. Só podemos vencer a doença quando houver o envolvimen­to de todos os cidadãos”, alertou o secretário de Estado.

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EDUARDO PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO

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