Jornal de Angola

Apoio à declaração sobre “dever de memória”

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de Angola junto do Escritório das Nações Unidas e outras Organizaçõ­es Internacio­nais, Margarida Izata, assegurou, sexta-feira, em Genebra, Suíça, que o país está alinhado ao pensamento do relator especial e a declaração feita pelo Grupo Africano no Conselho dos Direitos Humanos da ONU, que destacam a importânci­a do “dever de memória”.

Segundo uma nota da Missão Permanente de Angola em Genebra, a intervençã­o da embaixador­a Margarida Izata centrou-se na temática “Reparação, verdade e justiça”, amplamente discutida durante a 45ª Sessão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, que decorre no Palácio das Nações, até 6 de Outubro.

Angola, tendo em conta a sua experiênci­a, reiterou a adesão ao estabeleci­mento de processos verdadeira­mente transitóri­os que requeiram a apropriaçã­o dos principais intervenie­ntes, incluindo a sociedade civil, esclareceu a diplomata.

Margarida Izata disse ter sido com este espírito, após ter aderido, no ano passado, ao 2º Protocolo Adicional às Convenções de Genebra de 1949, relativas à protecção das vítimas de conflitos armados não internacio­nais, que o país instituiu a Comissão de Reconcilia­ção em Memória das Vítimas de Conflitos Políticos ocorridos entre 11 de Novembro de 1975 e 2 de Abril de 2002.

“O principal objectivo é o dar resposta à violência cometida durante este período sombrio da História angolana e prestar uma digna homenagem às vítimas”, enfatizou, ao referir-se ao papel da comissão.

Em Genebra, Angola participou, também, no debate relativo ao direito ao desenvolvi­mento, como um dos principais objectivos do Programa de Desenvolvi­mento Nacional.Sobre esta questão, o país concorda com o relator especial no que tange à centralida­de que deve ser dada ao ser humano, em todo o processo que envolve o direito ao desenvolvi­mento.

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A representa­nte

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