Jornal de Angola

Máquina ambiciona jogar no ataque do 1º de Agosto

- Jorge Neto

O avançado Gil Manuel Máquina, 24 anos, ambiciona jogar no ataque do 1º de Agosto num futuro próximo, por ser o clube de formação, pois tem representa­do, por empréstimo, outros emblemas quer da Segundona quer do Girabola.

Formado no clube militar, a partir dos juvenis, depois de ter passado pela formação do Rodoviário de Luanda, o jogador nunca represento­u a equipa de seniores no Girabola, apesar de constar da lista de inscritos para o Campeonato Nacional, tem sido emprestado a outros clubes.

Máquina destaca que conquistar a artilharia do campeonato é um dos seus objectivos, além de manter vivo o desejo de jogar na Europa, à semelhança do que vem acontecend­o com vários atletas saídos do Girabola.

“Um dos maiores objectivos é fazer um bom Girabola, estar afirmado na competição. Depois disso, voltar ao meu clube, 1º de Agosto. É um sonho jogar na equipa principal do clube e ser o melhor marcador do campeonato. Depois disso, como qualquer jogador, sonho jogar na Europa”.

O avançado já traçou as metas para a próxima edição do Girabola, onde vai trocar o Wiliete de Benguela pelo Ferrovia do Huambo.

“Agora vou jogar no Ferrovia do Huambo, assinei por duas épocas. Mas, se tudo correr bem, vou ficar apenas uma época, porque estava para jogar no Cuando Cubango FC, mas o Ferrovia foi mais lesto e chegou antes a acordo com o 1º de Agosto.

A mudança de clube vai depender do meu desempenho na próxima época, porque ainda sou jogador do 1º de Agosto”, sublinhou.

O jogador avaliou como negativa a época passada ao serviço do Williete de Benguela, devido às poucas oportunida­des dadas pela equipa técnica, e pretende mudar totalmente o quadro na próxima edição.

“Avalio a minha época como muito má. Passei por muitas vicissitud­es, trabalhei muito, mas fui convocado poucas vezes, além de fazer poucos jogos. Não gostei. Foi uma das coisas que me fez sair daquele clube. Desejo e espero que no Ferrovia as coisas sejam diferentes”, revelou.

Apesar dos problemas financeiro­s existentes no Ferrovia do Huambo, o pontade-lança reconheceu, no entanto, que podem existir alguns condiciona­lismos para materializ­ar os seus objectivos, mas prefere concentrar-se no trabalho de equipa, de modo a ultrapassa­r todas as vicissitud­es.

“De uma maneira sim, porque não jogo sozinho. Jogo com outros companheir­os e, se eles não se sentirem confortáve­is a nível financeiro, naturalmen­te que vai influencia­r no desempenho final.

Em relação a mim, não digo muito porque o salário sai do 1º de Agosto. Mas, tenho de apoiar os colegas”, analisou o jogador, acrescenta­ndo que “confio em mim, e sei que jogando sempre vou tornar-me num dos melhores jogadores do país. Tenho como referência o Yano, que joga na minha posição, além de outros”, finalizou.

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