Máquina ambiciona jogar no ataque do 1º de Agosto
O avançado Gil Manuel Máquina, 24 anos, ambiciona jogar no ataque do 1º de Agosto num futuro próximo, por ser o clube de formação, pois tem representado, por empréstimo, outros emblemas quer da Segundona quer do Girabola.
Formado no clube militar, a partir dos juvenis, depois de ter passado pela formação do Rodoviário de Luanda, o jogador nunca representou a equipa de seniores no Girabola, apesar de constar da lista de inscritos para o Campeonato Nacional, tem sido emprestado a outros clubes.
Máquina destaca que conquistar a artilharia do campeonato é um dos seus objectivos, além de manter vivo o desejo de jogar na Europa, à semelhança do que vem acontecendo com vários atletas saídos do Girabola.
“Um dos maiores objectivos é fazer um bom Girabola, estar afirmado na competição. Depois disso, voltar ao meu clube, 1º de Agosto. É um sonho jogar na equipa principal do clube e ser o melhor marcador do campeonato. Depois disso, como qualquer jogador, sonho jogar na Europa”.
O avançado já traçou as metas para a próxima edição do Girabola, onde vai trocar o Wiliete de Benguela pelo Ferrovia do Huambo.
“Agora vou jogar no Ferrovia do Huambo, assinei por duas épocas. Mas, se tudo correr bem, vou ficar apenas uma época, porque estava para jogar no Cuando Cubango FC, mas o Ferrovia foi mais lesto e chegou antes a acordo com o 1º de Agosto.
A mudança de clube vai depender do meu desempenho na próxima época, porque ainda sou jogador do 1º de Agosto”, sublinhou.
O jogador avaliou como negativa a época passada ao serviço do Williete de Benguela, devido às poucas oportunidades dadas pela equipa técnica, e pretende mudar totalmente o quadro na próxima edição.
“Avalio a minha época como muito má. Passei por muitas vicissitudes, trabalhei muito, mas fui convocado poucas vezes, além de fazer poucos jogos. Não gostei. Foi uma das coisas que me fez sair daquele clube. Desejo e espero que no Ferrovia as coisas sejam diferentes”, revelou.
Apesar dos problemas financeiros existentes no Ferrovia do Huambo, o pontade-lança reconheceu, no entanto, que podem existir alguns condicionalismos para materializar os seus objectivos, mas prefere concentrar-se no trabalho de equipa, de modo a ultrapassar todas as vicissitudes.
“De uma maneira sim, porque não jogo sozinho. Jogo com outros companheiros e, se eles não se sentirem confortáveis a nível financeiro, naturalmente que vai influenciar no desempenho final.
Em relação a mim, não digo muito porque o salário sai do 1º de Agosto. Mas, tenho de apoiar os colegas”, analisou o jogador, acrescentando que “confio em mim, e sei que jogando sempre vou tornar-me num dos melhores jogadores do país. Tenho como referência o Yano, que joga na minha posição, além de outros”, finalizou.