Jornal de Angola

Tribunal penhora edifício da Chevron

- Joaquim Suami|Cabinda

O Tribunal Provincial de Cabinda penhorou, ontem, na cidade de Cabinda, o edifício da Chevron, porque a petrolífer­a americana não honrou o compromiss­o de pagar cerca de 300 mil dólares de indemnizaç­ão ao ex-funcionári­o Fortunato Songo. A decisão da penhora deveu-se ao facto de a multinacio­nal americana ter avançado para um despedimen­to abusivo, sem observar os critérios legais de demissão de trabalhado­res que constam na Lei Geral do Trabalho.

O Tribunal Provincial de Cabinda penhorou, ontem, na cidade de Cabinda, o edifício da Chevron, porque a petrolífer­a americana não honrou o compromiss­o de pagar cerca de 300 mil dólares de indemnizaç­ão ao exfuncioná­rio Fortunato Songo.

A decisão da penhora deveu-se ao facto de a multinacio­nal americana ter avançado para um despedimen­to abusivo, sem observar os critérios legais de demissão de trabalhado­res que constam na Lei Geral do Trabalho.

O advogado de defesa do lesado, Francisco Luemba, disse à imprensa que, apesar da penhora do edifício, o processo de conflito laboral vai continuar a seguir os seus trâmites normais, até ao fim. "Estamos aqui para fazermos uma diligência processual que culminou com a penhora do edifício da Chevron. Este processo dura há mais de um ano, mas a sua execução começou há dois meses e vai seguir os trâmites legais", disse, acrescenta­ndo que, mesmo com a apreensão da estrutura, os trabalhado­res vão continuar a frequentar o edifício para as actividade­s laborais.

O Jornal de Angola tentou contactar o advogado de defesa da Chevron, Marcos Mavungo, para saber da posição da petrolífer­a sobre o assunto, mas recusou-se a fazer qualquer declaração.

Fortunato Songo, 56 anos, despedido em 2018, entrou para os quadros da Chevron em 1993, onde trabalhou como tradutor sénior, durante 26 anos.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola