País formaliza adesão a convenções da AIEA
Angola tornou-se, na segunda-feira, Estado parte das Convenções sobre Segurança Nuclear e sobre a Protecção Física de Material Nuclear (CPPNM), depois da deposição de duas Cartas de Adesão e uma ratificação junto da Agência Internacional de Energia Atómica.
O depósito dos três instrumentos jurídicos de adesão foi oficializado pela representante permanente de Angola junto das Nações Unidas e outras organizações internacionais em Viena, Teodolinda Rodrigues Coelho, junto do director - geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
O acto decorreu à margem da 64ª sessão ordinária da conferência geral da AIEA.
Teodolinda Rodrigues Coelho disse que Angola reforça o seu compromisso de utilizar a ciência e a tecnologia nuclear para fins pacíficos, uma premissa para o desenvolvimento dos países.
Com os instrumentos, reforçou, serão aproveitadas as oportunidades que a AIEA oferece ao país, no quadro da cooperação existente, agora na qualidade de Estado parte destes instrumentos.
O director-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Grossi, re-feriu que a universalização destes instrumentos representa uma importância fundamental, na medida em que a ciência e a tecnologia nuclear têm muito a contribuir para o desenvolvimento dos países e de Angola em particular.
No quadro dos esforços para o combate à pandemia da Covid- 19, a AIEA ofereceu, a Angola, meios e equipamentos para a detecção rápida da Covid-19.
Angola é membro da AIEA desde 1999 e tem um acordo de parceria para o período de 2019/2023, avaliado em 2,9 milhões de Euros, para a implementação de projectos nas áreas de saúde e nutrição, alimentação e agricultura, água e meio ambiente , energia e indústria, protecção e segurança contra a radiação, produção animal e fabrico de vacinas para animais.