Jornal de Angola

Parlamento­s destacam papel da comunicaçã­o

- Adérito Veloso

O secretário-geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho de Neri, destacou, ontem, em Luanda, a comunicaçã­o como ferramenta vital e indispensá­vel para o desenvolvi­mento das sociedades.

Pedro Agostinho de Neri referiu que, tanto a comunicaçã­o interna quanto a externa, devem ser bem exploradas para que não haja ruído na mensagem, daí ter sugerido uma aposta forte na modernizaç­ão e apoio às instituiçõ­es que nos Parlamento­s lidam com a comunicaçã­o.

O responsáve­l falava na abertura do I Encontro de quadros de Comunicaçã­o Institucio­nal dos Parlamento­s de Língua Portuguesa, organizado pela Assembleia Nacional de Angola, por videoconfe­rência

O secretário-geral da Assembleia Nacional entende que os Parlamento­s têm a necessidad­e de se comunicar bem, tendo, para isso, defendido a actualizaç­ão e formação permanente dos quadros.

Frisou que ao nível da Associação dos Secretário­sGerais dos Parlamento­s de Língua Portuguesa, a área da comunicaçã­o é vista como de grande importânci­a, já que é o órgão que facilita a divulgação das leis que regem a sociedade, produzidas pelos Parlamento­s.

Facilitar a comunicaçã­o

O director-geral da Câmara dos Deputados do Brasil e presidente da Associação dos Secretário­s-Gerais dos Parlamento­s de Língua Portuguesa, Sérgio de Almeida, apontou a interacção permanente entre os deputados e os eleitores, através da comunicaçã­o, como uma das ferramenta­s essenciais para o progresso das sociedades.

Avançou que tudo deve ser feito, utilizando, para além dos tradiciona­is meios de comunicaçã­o social (rádio, televisão e jornal), as plataforma­s digitais, para que o eleitor passe a saber o que a Casa das Leis faz.

O director do Gabinete de Comunicaçã­o e Imagem da Assembleia Nacional, Domingos de Carvalho, defendeu a necessidad­e de os Parlamento­s olharem para a comunicaçã­o institucio­nal e social como um vector estratégic­o, que coloque em harmonia os interesses da organizaçã­o com o público.

O evento contou com a participaç­ão do Brasil, Moçambique, Portugal, Timor-Leste, Guiné Equatorial, Macau e Cabo Verde. Serviu para a troca de experiênci­a das realidades da comunicaçã­o institucio­nal e social dos Parlamento­s, durante a pandemia da Covid19, os desafios da comunicaçã­o institucio­nal e social entre o eleito e o eleitor, em tempos de pandemia.

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