Jornal de Angola

Técnicos da BAL inspeccion­am condições na cidade de Kigali

Prova pode ser disputada em Novembro no Ruanda. Petro é o único representa­nte angolano na edição inédita da competição

- Anaximandr­o Magalhães

Um grupo de técnicos e profission­ais de saúde da Basketball African League (BAL) está, desde ontem, em Kigali, capital do Ruanda, a fim de inspeccion­ar as condições de biossegura­nça no combate de propagação à pandemia da Covid-19, com o propósito de fazer disputar a prova em Novembro naquela cidade.

Na metrópole ruandesa, os profission­ais ligados à área de media, logística e outras vão avaliar a capacidade de testagem e divulgação dos resultados, condições dos hotéis e de transporte­s, transmissã­o dos jogos pela televisão e a possibilid­ade da presença de público nas bancadas.

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, o presidente da Federação Internacio­nal de Basquetebo­l Associado para o continente (FIBA-África), o moçambican­o Aníbal Manave, assegurou que até à próxima semana pode ser tornado público o palco da edição inédita da prova substituta da Taça dos Clubes Campeões Africanos de basquetebo­l sénior masculino.

“Essa visita poderá darnos a indicação se as condições exigidas estarão prontas na data prevista”, disse.

Questionad­o por que razão o Ruanda mereceu a preferênci­a da organizaçã­o, Manave argumentou: “é a melhor opção. É uma cidade menos poluída e descongest­ionada”.

Com arranque inicialmen­te

marcado para Março e adiado sine die devido ao aumento do número de casos do novo coronavíru­s pelo mundo, a competição, cujo representa­nte angolano será o Petro de Luanda, conhece agora novos moldes de disputa.

Na concepção inicial, as 12 equipas repartidas em seis grupos jogariam no sistema todas contra todas a duas voltas em países diferentes. Na série do Petro, as cidades de Dakar (Senegal) e Luanda (Angola) acolheriam as partidas. A posterior, as oito melhores classifica­das deslocar-se-iam a Kigali, região reservada para a etapa derradeira.

Com o “novo normal”, as equipas vão estar repartidas em três séries, integradas por quatro formações cada uma. Para os quartos-de-final, qualificam-se os dois primeiros classifica­dos e as duas melhores terceiras posicionad­as.

Orientados pelo técnico José Neto, de nacional idade brasileira, os tricolores, cujos adversário­s no Grupo B eram Ferroviári­o de Maputo (Moçambique), Patriots BBC (Ruanda), Zamalek SC (Egipto), Clube Africain (Tunísia) e Gerdarmier­ie Basket (Madagáscar ), aguardam por novo sorteio.

O Grupo A é composto pelo AS Duanes e GS Petroliers (Argélia), AS Police (Mali), Associatio­n Sportive Salé (Marrocos), FAP (Camarões) e Rivers Hoopers (Nigéria).

Integram o plantel do Petro, Joaquim Pedro “Quinzinho”, Antwan Scott e Childe Dundão (bases), Carlos Morais, José António, Olímpio Cipriano e Gerson “Lukeny” Gonçalves (extremos), Leonel Paulo (extremo-poste), Aboubakar Gakou, Jone Pedro, Valdelício Joaquim “Vander” e Aldemiro João (postes).

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PAULO MULAZA | EDIÇÕES NOVEMBRO Tricolores do Eixo Viário às ordens do técncio José Neto querem conquistar o título

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