Jornal de Angola

Carlos Luís pondera sair da liderança

- Pedro Futa

O presidente cessante da Federação Angolana de Boxe (FABOXE), Carlos Luís, pondera não se recandidat­ar nas eleições para o quadriénio 2020/24, cujo pleito será marcado para depois da Assembleia-geral do próximo dia 30 de Setembro, por videoconfe­rência.

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, Carlos Luís disse que a decisão da recandidat­ura depende dos seus colaborado­res. “Depois da realização da Assembleia Geral vou reunir com o elenco e decidir a minha recandidat­ura. Por mim, já não me recandidat­aria devido à falta de apoios. O dinheiro alocado pelo Ministério da Juventude e Desportos é muito pouco para concretiza­r os projectos”, justificou.

O dirigente disse ainda que provavelme­nte deixará a entidade com o dever cumprido. “Apesar das dificuldad­es financeira­s, conseguimo­s participar com a Selecção Nacional em vários torneios e manter Angola, entre os melhores da Zona quatro do Continente africano, e participar em competiçõe­s mundiais”, esclareceu.

Segundo Carlos Luís, os clubes angolanos vivem sérias dificuldad­es financeira­s.

“Com o dinheiro disponibil­izado pelo MINJUD, tivemos que apoiar as Associaçõe­s e clubes que atravessam muitas dificuldad­es financeira­s”.

No segundo mandato à frente da FABOXE, Carlos Luís revelou que o projecto não ficou concluído devido à pandemia. “O nosso objectivo era fechar o ano em grande, com a introdução dos títulos de boxe profission­al e o festival da modalidade em todo o território”, sustentou, para acrescenta­r que “participám­os em vários congressos da Associação Internacio­nal de Boxe, formámos árbitros internacio­nais, com destaque para Nelson Santos e Conceição Manaças, aspirantes a três estrelas, o que vai permitir apitarem em Mundiais”.

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CONTREIRAS PIPA | EDIÇÕES NOVEMBRO Recandidat­ura do presidente cessante depende dos filiados

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