Desportivo defende continuidade do modelo
O director-geral do Desportivo da Huíla, Carlos Manuel, defende a manutenção do anterior modelo de disputa do Girabola, apesar de considerar que as opiniões são relativas.
“Ainda acho que devemos manter as 16 equipas a disputar o modelo anterior, em vez de pautar-se por regionalizar a competição”, defendeu.
O dirigente dos militares da Região Sul justificou que as equipas da capital têm maior rodagem, em comparação com as de outras províncias.
Carlos Manuel avançou que se os plantéis de outras províncias não se juntarem às equipas de Luanda, a competição perde aquele fulgor.
“Desta forma e dada a circunstância, eventualmente tem que se arranjar um meiotermo. E aí sim, concentrar as equipas num local, para fazerem um determinado número de jogos, e depois voltar a concentrar noutro sítio com outras equipas que não disputaram”, apontou.
O dirigente admite ser um assunto que carece ainda de estudos, e não pode ser resolvido de um dia para o outro. “E mais uma vez teremos de verificar que os testes da Covid-19 não existem. Se houvesse essa disponibilidade, estaria tudo bem”, frisou.
Carlos Manuel explicou que, nos dias de hoje, as autoridades precisam de testes para os alunos e professores porque as aulas vão retomar; atletas, dirigentes e população devido os mercados informais que reabriram; e para os doentes. Por isso, considera serem inúmeros os testes necessários e não sabe se estaremos em condições de os fazer.
Por essa razão, aconselha a repensar as datas do arranque do Girabola, e ver se vale a pena continuar devido ao aumento do número de casos da Covid19, principalmente em Luanda. “E quando mais testes se fizerem, com certeza, mais registos de contaminados teremos. Não sei se seria bom. Vamos ter que aprender a conviver com a doença, e seja o que Deus quiser”, enfatizou.