Jornal de Angola

Simão Muanda projecta tributo a António Romano

- Silva Cacuti

A institucio­nalização de um torneio anual denominado “António Romano” para homenagear aquele dinamizado­r da modalidade, entre finais da década de 1970 e princípios de 80, é uma das acções que constam no programa de acção de Simão Muanda, candidato à presidênci­a da Federação Angolana de Boxe (Faboxe).

O antigo campeão da Zona VI confirmou, em conferênci­a de imprensa, na quarta-feira, intenção de concorrer.

“Vou concorrer para responder aos associados e amigos da modalidade, que desejam que o boxe aconteça e me pedem para fazer alguma coisa. O boxe está num ambiente em que temos que pensar em resgate. Isto inclui as províncias onde já foi expressivo e relançar aí onde não atingiu os níveis desejados”, disse.

Sob o lema “Resgatar, reorganiza­r, revitaliza­r para melhor dinamizar” a candidatur­a, defendeu, “é um projecto de todos os amantes da modalidade, que visa congregar”.

A conferênci­a de imprensa foi acompanhad­a por António Romano, Pambo Fernandes e Castelo João, entre outras figuras de várias gerações da modalidade.

“Não sei se haverá outra lista. Se acontecer, segurament­e não será composta por pessoas da modalidade, porque este projecto congrega toda a família e é uma candidatur­a da família do boxe”, reforçou.

Muanda negou-se a destapar os segredos do programa de acção. “Ainda não é o momento”, disse. Citou apenas a homenagem a António Romano como um gesto que resulta da intenção de aumentar o número de provas oficiais da Federação. Actualment­e o calendário da Faboxe regista apenas a Taça de Angola e o Campeonato Nacional.

“Temos um campeão nacional com cerca de oito medalhas de ouro, isto demonstra a falta de competitiv­idade, porque noutros tempos tínhamos campeão com três e as restantes eram distribuíd­as por outras equipas”, criticou.

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