Presidente da APF da Huíla quer rapidez na recuperação
Infra-estrutura acolheu os jogos do Grupo C da fase final da Taça de África das Nações de 2010 organizado pelo país
Pepé António, presidente da Associação Provincial de Futebol da Huíla (APFH), pede maior rapidez no trabalho de recuperação do Estádio Nacional Tundavala, cujas obras iniciaram em Junho.
O responsável do órgão que superintende a modalidade-rainha na Huíla admite que se forem cumpridos os prazos estipulados, a relva do estádio pode ser utilizada em Novembro deste ano.
Informou que. depois de os membros do seu pelouro terem visitado os estádios de futebol da província, apurouse estarem quase ao mesmo nível de conservação.
“Mas, o Estádio Tundavala ainda carece de algum cuidado, pelo que urge intensificar o trabalho. Em Novembro próximo podemos ter o estádio e com relva bem cuidada, se forem cumpridos os prazos da recuperação”, perspectivou.
Pepé António apontou que, apesar da morosidade que se verifica na execução dos trabalhos, para o cumprimento dos prazos é importante a entrega de todos. Acrescentou que o esforço não deve ser apenas dos trabalhadores envolvidos na recuperação daquela imponente infraestrutura, mas também das entidades administrativas municipais, provinciais e dos homens ligados ao futebol.
Defendeu que quer entidades singulares quer colectivas devem dar a “mãozinha” naquilo que for possível, para ver recuperada a relva do estádio construído no âmbito do
Recinto vai acolher jogos do Girabola depois de restaurado
Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2010, organizado pelo país.
Passados cerca de três meses, constatou-se que depois da queima do capim daninho com o produto herbicida, foi lançada a areia para se fazer a compactação do solo e só a posterior será atirada a semente da relva.
Em declaração ao Jornal de Angola, no Lubango, Pepé António reconheceu que quando for lançada a semente, num prazo de 45 dias, a relva vai germinar. “A fase de maturação não vai levar muito tempo”, admitiu.
Depois, os técnicos terão de fazer outros trabalhos preliminares, designadamente a passagem do cilindro para compactação do solo, reparação parcial da relva que, eventualmente, não tenha crescido num ou outro lugar.
Pepé António acredita que a recuperação da relva do Estádio Nacional Tundavala é um facto. Por isso, espera que o processo seja eficiente, uma vez que a água como factor fundamental e outros fertilizantes já existem. “Aguardamos, por isso, para que em Novembro possamos acolher jogos de futebol, e quiçá dos Palancas Negras, sob égide da Confederação Africana de Futebol (CAF)”, garantiu.
Quinze funcionários, entre eles dez jovens que trabalharam no estádio em 2010, formados pela empresa SIS, têm a responsabilidade de devolver a verdadeira imagem da relva do Estádio Tundavala, uma infra-estrutura que acolheu o grupo C da fase final do CAN, que Angola organizou, respectivamente nas cidades do Lubango, Luanda, Cabinda e Benguela. Com capacidade para 20 mil espectadores, a maqueta do imponente empreendimento, custou aos cofres do Estado 69 milhões de dólares.
Garantiu que, antes da inspecção, o clube vai trabalhar com um inspector da FAF, para verificar se o estádio está ou não em condições para acolher os jogos.
Sobre o plantel, Augusto Quitadica “Docas” adiantou que está a 85 por cento e conta com reforços. “Não conseguimos ir buscar reforços no estrangeiro devido à Covid- 19, mas temos contactos com alguns jogadores fora do país. Só não temos uma boa resposta devido a pandemia, mas apesar disso temos um plantel melhor do que o do ano passado, capaz de representar bem o país na competição africana e na interna”.
Neste momento, revelou o presidente maquisarde, a equipa já está a treinar em Luanda e vai realizar jogos de controlo com algumas equipas de Luanda que militam no Girabola.