Plataforma digital prevê ganhos de 16 milhões
A Mercado Online Prestação de Serviço, uma plataforma digital de comércio impulsionada pela instauração das primeiras medidas de confinamento, com a administração de conexões entre vendedores e consumidores e entregas domiciliares, anunciou ao Jornal de Angola uma estimativa de lucros de 16 milhões de kwanzas no período entre Abril a Setembro.
O director administrativo da plataforma, Mário Alexandre, descreveu a operação com a venda e entrega de produtos desportivos, electrónicos, de moda e beleza, alimentares, mobiliário, veículos e vestuário, a qual, depois de ter iniciado com uma procura tímida, com entre três a cinco entregas por dia, observou um crescimento dinâmico desde o início das restrições impostas pelo Governo para conter o avanço da Covid-19.
A partir de Março, quando Angola fechou fronteiras e declarou Estado de Emergência, restringindo o comércio e os mercados informais, os pedidos na Mercado Online Prestação de Serviço “subiram quatro ou cinco vezes mais que na fase inicial”, revelou Mário Alexandre.
Actualmente, a Mercado Online Prestação de Serviço faz de 11 a 15 entregas por dia, disse, revelando um projecto de ampliação do inventário dos produtos disponíveis: “o que faz a diferença é a celeridade na entrega dos produtos aos clientes, num período de 40 minutos a uma hora”, disse, para descrever a oferta.
Durante o Estado de Emergência, os vendedores registados tinham, assim, “uma linha directa para continuar a comercializar os seus produtos e fazer as vendas sem estar fisicamente nas praças, ultrapassando os constrangimentos deste período”, afirmou.
A Mercado Online Prestação de Serviço, Lda tem uma cobertura nacional, disponibilizando serviços em Luanda, Benguela, Lubango e Namibe com quase 10 mil vendedores, além de ter outros cinco mil registados de forma individual ou em redes de cooperativas.