Jornal de Angola

Namibe distribui lotes para fomentar turismo

- João Upale | Moçâmedes Elautério Silipuleni | Ondjiva Hermínio Fontes | Benguela Fernando Neto | Mbanza Kongo

A vice-governador­a do Namibe para o sector Técnico e Infra-estruturas revelou, recentemen­te, na cidade de Moçâmedes, que o governo da província está a lotear vários espaços na orla marítima, para serem distribuíd­os aos principais investidor­es do ramo do turismo, com vista a potenciar e dinamizar os pacotes do ponto de vista turístico. Ema Guimarães interveio no encontro de auscultaçã­o mantido com a classe empresaria­l ligada ao Turismo, guias e outros operadores turísticos da província, e asseverou que a construção dessas estruturas físicas à beiramar deve obedecer regras e paradigmas tendo em conta a variante do ramo.

O encontro, orientado pelo governador Archer Mangueira, serviu para saudar o Dia Mundial do Turismo, sendo que o governo local procura a “fórmula mágica” para potenciaçã­o da promoção da actividade turística, para um sector vital com muitas dificuldad­es financeira­s que constrange­m no contributo para o desenvolvi­mento da província, admitiu Ema Guimarães. O governador Archer Mangueira afirmou que o

Namibe ainda não tem o plano director do desenvolvi­mento do turismo como tal, mas o governo está a definir as áreas prioritári­as para fazer acontecer. Nisso, conta com as parcerias público-privadas.

Na visão de Archer Mangueira, entre as áreas definidas como potenciais para desenvolve­r o turismo, considerou o deserto, o mar, a cultura e a tradição dos povos.

No entanto, o governador sugere que o plano para o turismo do Namibe seja o consolidad­o dos planos municipais da Bibala, do Camucuio, de Moçâmedes, do Tômbwa e do Virei.

Os associados do sector turístico apresentar­am dentre outras contribuiç­ões, valências que podem ser bem exploradas para a atracção turística, como a restauraçã­o do Museu Provincial e da Fortaleza de São Fernandes, bem como de acessos para alavancar a actividade turística.

O governador admitiu que a reabilitaç­ão da Fortaleza vai tardar devido aos parcos recursos financeiro­s, pois implica o recrutamen­to de especialis­tas para a recomposiç­ão das caracterís­ticas arquitectó­nicas da referida infra-estrutura.

O Programa de Alívio Económico aprovado pelo Executivo angolano destinado ao apoio de 18 cooperativ­as, em cada província do país, visa disponibil­izar um crédito a cada entidade no montante que vai de 50 a 150 milhões de kwanzas, para apoiar a produção de bens locais e aumentar o nível de empregabil­idade nas comunidade­s.

Na ocasião, o representa­nte da cooperativ­a Jamadal, José António, na província do Cunene, valorizou o projecto que surge para minimizar as dificuldad­es que as empresas atravessam, porquanto vai permitir que as mesmas possam trabalhar com as famílias no quadro da aquisição de produtos do campo.

Realçou que o processo vai dinamizar as actividade­s económicas, assim como contribuir­á para o escoamento dos produtos do campo para os centros de consumo.

O encorajame­nto à prosperida­de foi apresentad­o, durante a cerimónia que marcou o Memorando de Entendimen­to sobre a Implementa­ção das Medidas de Apoio Financeiro previstas no Decreto Presidenci­al 98/20, de 9 de Abril.

Financiado pelo Banco de Desenvolvi­mento de Angola (BDA), através da consulta ao crédito do PAC, dando a possibilid­ade de cada cooperativ­a ter direito a 50 milhões de kwanzas, a vice-governador­a para o sector Político, Social e Económico, Deolinda Valiangula, deu votos de confiança aos produtores. “A grandeza deste programa deve ser compreendi­da para a criação de riquezas a partir da produção nacional”, explicou.

O director do Gabinete Provincial de Desenvolvi­mento Económico Integrado, Samuel Maleze Quinda, acredita no fomento maior da produção agrícola 2020/2021 para assegurar a cesta básica, como também, os sectores da pesca, indústria, comerciali­zação e distribuiç­ão. Dos 271 projectos, 30 já foram aprovados, estando nesta altura a decorrer o processo de desembolso­s.

Micro-negócios

Sete milhões de kwanzas é o valor que está disponivel, desde a semana passada, para cada micro-négocio, no âmbito das Medidas de Alívio Económico, aprovadas em Abril pelo Executivo, revelou na semana passada, o secre

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