Namibe distribui lotes para fomentar turismo
A vice-governadora do Namibe para o sector Técnico e Infra-estruturas revelou, recentemente, na cidade de Moçâmedes, que o governo da província está a lotear vários espaços na orla marítima, para serem distribuídos aos principais investidores do ramo do turismo, com vista a potenciar e dinamizar os pacotes do ponto de vista turístico. Ema Guimarães interveio no encontro de auscultação mantido com a classe empresarial ligada ao Turismo, guias e outros operadores turísticos da província, e asseverou que a construção dessas estruturas físicas à beiramar deve obedecer regras e paradigmas tendo em conta a variante do ramo.
O encontro, orientado pelo governador Archer Mangueira, serviu para saudar o Dia Mundial do Turismo, sendo que o governo local procura a “fórmula mágica” para potenciação da promoção da actividade turística, para um sector vital com muitas dificuldades financeiras que constrangem no contributo para o desenvolvimento da província, admitiu Ema Guimarães. O governador Archer Mangueira afirmou que o
Namibe ainda não tem o plano director do desenvolvimento do turismo como tal, mas o governo está a definir as áreas prioritárias para fazer acontecer. Nisso, conta com as parcerias público-privadas.
Na visão de Archer Mangueira, entre as áreas definidas como potenciais para desenvolver o turismo, considerou o deserto, o mar, a cultura e a tradição dos povos.
No entanto, o governador sugere que o plano para o turismo do Namibe seja o consolidado dos planos municipais da Bibala, do Camucuio, de Moçâmedes, do Tômbwa e do Virei.
Os associados do sector turístico apresentaram dentre outras contribuições, valências que podem ser bem exploradas para a atracção turística, como a restauração do Museu Provincial e da Fortaleza de São Fernandes, bem como de acessos para alavancar a actividade turística.
O governador admitiu que a reabilitação da Fortaleza vai tardar devido aos parcos recursos financeiros, pois implica o recrutamento de especialistas para a recomposição das características arquitectónicas da referida infra-estrutura.
O Programa de Alívio Económico aprovado pelo Executivo angolano destinado ao apoio de 18 cooperativas, em cada província do país, visa disponibilizar um crédito a cada entidade no montante que vai de 50 a 150 milhões de kwanzas, para apoiar a produção de bens locais e aumentar o nível de empregabilidade nas comunidades.
Na ocasião, o representante da cooperativa Jamadal, José António, na província do Cunene, valorizou o projecto que surge para minimizar as dificuldades que as empresas atravessam, porquanto vai permitir que as mesmas possam trabalhar com as famílias no quadro da aquisição de produtos do campo.
Realçou que o processo vai dinamizar as actividades económicas, assim como contribuirá para o escoamento dos produtos do campo para os centros de consumo.
O encorajamento à prosperidade foi apresentado, durante a cerimónia que marcou o Memorando de Entendimento sobre a Implementação das Medidas de Apoio Financeiro previstas no Decreto Presidencial 98/20, de 9 de Abril.
Financiado pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), através da consulta ao crédito do PAC, dando a possibilidade de cada cooperativa ter direito a 50 milhões de kwanzas, a vice-governadora para o sector Político, Social e Económico, Deolinda Valiangula, deu votos de confiança aos produtores. “A grandeza deste programa deve ser compreendida para a criação de riquezas a partir da produção nacional”, explicou.
O director do Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico Integrado, Samuel Maleze Quinda, acredita no fomento maior da produção agrícola 2020/2021 para assegurar a cesta básica, como também, os sectores da pesca, indústria, comercialização e distribuição. Dos 271 projectos, 30 já foram aprovados, estando nesta altura a decorrer o processo de desembolsos.
Micro-negócios
Sete milhões de kwanzas é o valor que está disponivel, desde a semana passada, para cada micro-négocio, no âmbito das Medidas de Alívio Económico, aprovadas em Abril pelo Executivo, revelou na semana passada, o secre